Se você é uma pessoa que gosta de natureza, história e quer entender mais sobre o budismo, então o Laos vai te conquistar. Pouco conhecido, o vizinho da famosa Tailândia esconde deliciosas cachoeiras, templos e uma mágica tranquilidade, sem muitos turistas. Nesse texto eu te conto o que é preciso para entrar no país e apresento muitas dicas sobre as principais cidades, como entrar no país e quais são as atrações imperdíveis, confira:
Chegando do Vietnã em um aeroporto internacional bastante modesto, caímos direto na fila da imigração. A primeira etapa é obter o visto e, para isso, é bem simples. Você precisará apenas entregar um formulário fornecido no avião e preencher outro papel disponível nos balcões que ficam na sala da imigração. Eles ainda vão te pedir o seu passaporte e uma foto 5×7 ou 3×4 (eles aceitam qualquer uma das duas). A taxa do visto é 30 USD (REF: NOV/15) e quem não tem foto paga 1 dólar a mais, como uma espécie de “multa”. Pelo que li, o procedimento é praticamente o mesmo para quem entra por terra, sendo muito comum visitantes chegarem na capital de ônibus ou vans vindos da Tailândia, já que a cidade fica bem na fronteira entre os dois países.
Troquei pouca moeda no aeroporto, apenas para as primeiras despesas, porém mais tarde descobri que estava lidando com gente tão honesta que a taxa de conversão era a mesma em qualquer lugar da cidade, sem barganhas. Procurei por algum meio de transporte do lado de fora, mas não havia nenhum, o jeito foi pagar o taxi com preço tabelado: 57.000 kips até o hotel, não dando nem dez minutos contados no relógio. Esse preço varia de acordo com o local do seu hotel, fiquei hospedado no Vientiane Star Hotel, que por sinal é muito bem localizado e tem acomodação simples e que me atendeu bem.
Sobre os passeios, o mais tradicional é ir até o Patuxay Monument (ou Arco do Triunfo “lauês”), uma caminhada de aproximados 30 minutos debaixo de um sol senegalês, recomendo pegar um tuktuk se você não quiser derreter. Nesse arco você paga 5.000 kips para subir até o topo, vale a vista, inclusive subir em todos os seus andares. Tente fazer um combinado para ir até o complexo de templos Wat Thatluang Neua e Pha That Luang, onde está o monumento símbolo da cidade. Esqueça o day market deles, mais parece um amontoado de lojas da vinte e cinco de de março com nada diferente para ver.
Outro grande atrativo da cidade que valeu muito a visita foi o Buda Park. Um tuktuk sairá em média por 100.000 kips, se tiver muita disposição para negociar. A opção mais barata e “facílima” de fazer é ir até a estação de ônibus que fica ao lado do day market e apenas diga a palavra “budapark” para quem estiver por lá que te apontarão qual é a linha. Nem tente formular uma frase em inglês, pois quase ninguém entende. O ônibus custa apenas 6.000 kips e o trajeto leva cerca de 50 minutos. Fique atento porque quando ele parar na imigração da fronteira com a Tailândia já estará chegando, não tem erro. Fale ao motorista apenas “budapark” que ele irá te deixar bem em frente. Ainda de dentro do ônibus é possível ver as diversas estátuas de budas que estão por lá (lado direito da pista). Para voltar, pegue o ônibus do lado oposto ao que desembarcou e pergunte se vai pra Vientiane City.
Esteja preparado para gastar ao menos uma manhã ou tarde no parque (que funciona até as 17:30h), afinal são mais de 200 estátuas hindus e budistas, rende muitas fotos legais, a área é bem grande com bastante verde. A entrada custa 8.000 kips já incluindo uma taxa para poder utilizar a sua câmera dentro do parque. Foi sem dúvida um dos melhores passeios e o ponto alto de visitar a cidade.
Outro passeio interessante é caminhar pelas margens do rio Mekong, ponto muito conhecido para se apreciar o pôr do sol. É lá que os locais se divertem com tiro ao alvo, promoções de diversos produtos e música em um volume quase ensurdecedor. Na época em que fiz a visita também tinha um parquinho com todos os brinquedos gratuitos. Foi lá também que experimentei o sorvete com feijão, milho e gelatina, nem preciso dizer que a combinação não é das melhores né? Além disso, por toda a cidade tem muitas lojinhas e comida de rua, como quase todas as cidades asiáticas.
Uma dica importante é negociar o preço do tuktuk. A minha técnica era sempre perguntar o preço, oferecer a metade deste valor e depois fazer que ia embora. Na maioria das vezes funciona ou então se consegue um preço muito próximo disso. Esse truque funcionou bem também na Tailândia e Camboja. Creio que duas noites sejam suficientes para explorar Vientiane, que não tem muito mais atrativos dos que mencionei ao longo do texto. Quem deseja conhecer as famosas cachoeiras e passeios de elefantes ou aventuras mais radicais vai para a capital do budismo, a popular Luang Prabang, assunto de um próximo texto. Um dos grandes baratos mesmo de Vientiane foi ver como tudo por lá era simples e tranquilo e que ainda existem lugarejos onde o desenvolvimento passa longe. Foi um passeio e tanto, do qual recomendo.
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