Koh Phi Phi: todas as dicas sobre a ilha mais famosa da Tailândia

Quem viaja para a Tailândia tem quase como destino certo uma parada na paradisíaca ilha de Koh Phi Phi, que ficou mundialmente famosa depois do filme “A praia”, com Leonardo Dicaprio. Lá o #turisteiro encontra praias de água cristalina e quente, praticamente sem ondas, além de uma intensa vida noturna que envolve shows de fogos combinados com os baldinhos de bebidas, os buckets. Mas aí vem as dúvidas: como chegar? quanto tempo ficar? quais passeios fazer? Esse tópico vai te ajudar a responder todas essas e muitas outras perguntas.

Leia também o tópico: Koh Phi Phi, Koh Tao, Koh Samui, Koh Pangan: O mapa do tesouro para as ilhas da Tailândia!

Pra começar, é importante saber que Phi Phi não tem aeroporto, sendo acessível apenas por barco, o chamado hi-speed boat ou ainda por lanchas particulares. Existem saídas regulares de Phuket e Krabi (ambas cidades contam com aeroportos que tem voos desde Bangkok, Chiang Mai e outras cidades tailandesas), sendo possível encontrar saídas da não menos famosa deserta praia de Railay Beach. Mais informações dos horários e duração da viagem clique aqui.

Vista do Pier de Koh Phi Phi

Ao desembarcar na ilha, será cobrada uma taxa única de 20 bahts (ou equivalente a R$2,20) por cada turista, independente do tempo de permanência. Para trocar dinheiro, as casas de câmbio com a melhor cotação ficam justamente no principal pier onde chegam todas as embarcações, onde as conversões são ligeiramente inferiores as do continente. Outra informação importante é que Phi Phi só tem caminhos estreitos, não circulam carros, nem tuk tuk ou moto, tudo por lá é feito a pé. Quem tem muita bagagem pode precisar alugar o serviço de um “carroceiro” (sim, eles colocam as malas e as puxam numa espécie de carroça humana), verifique com o seu hotel pois muitos oferecem esse serviço já incluso na diária. Alguns hotéis ficam em partes da ilha que só podem ser acessadas por táxi boat, portanto é bom ficar de olho nisso também. Fiquei hospedado no Coco Hostel e achei que tive um ótimo custo benefício. Caso queira procurar outras opções de hotel, faça a sua reserva diretamente no site do booking.

Em meio a lojas, restaurantes e muitas escolas de mergulho, se deslocar pela ilha é muito fácil e rápido, tudo fica bem perto. A dita praia “urbana” se chama Loh Dalam Bay. Não se espante se a maré recuar absurdamente, pois é algo normal, nada tem a ver com nenhum sinal de tsunami. Por volta das 20:30, é nessa praia que acontecem os famosos shows de fogos com acrobacias, performances e muita, mas muita bebida nos populares buckets (espécie de baldinho que pode ter drinks prontos ou latas para você mesmo preparar), tem que experimentar algum deles e pular ao menos a corda de fogo! Os bares mais badalados são: 4play, Ibiza e Stone, nenhum deles cobra nada pelo show nem para deitar em alguma das espreguiçadeiras, apenas o que consumir. Eles ainda promovem provas nas quais é comum as garotas mostrarem os seios e os homens ficarem pelados, num clima bem alegre e jovem.

4 Play em Phi Phi

Se você não se importa em fazer um tour cheio de turistas e chineses tirando fotos com seus ipads, então embarque em um tour que engloba todas as ilhotas e praias que ficam nos arredores. Por esse passeio, você paga o equivalente a 400 Bahts (REF. nov/16). Mas o que as pessoas mais gostam mesmo é fazer um tour privativo, pra um grupo menor, com liberdade e flexibilidade para ficar o tempo que quiser em cada parada.

Optei pela segunda opção e não me arrependo, fizemos o seguinte: no dia anterior ao passeio, caminhe pela orla do pier e tente negociar com os taxistas de barcos, como são chamados. Fechamos um passeio para 6 pessoas por 3.000 bahts (500 p/ pessoa) e o tour incluía água gelada e 6 horas de passeio, onde o seu grupo define quanto tempo ficar em cada lugar. Saímos por volta das 7:30 da manhã em direção a cobiçada praia de Maya Bay, pois esse horário nenhum tour lotado de turistas chegou ainda naquele paraíso, rende as melhores fotos e um delicioso banho.

Maya Bay

Na ilhota do famoso filme “A praia” existe uma taxinha não inclusa no valor do passeio que é de 400 bahts por pessoa e deve ser paga por cada dia em que você pisar na ilha. O shark point não tem sido mais opção atrativa de parada, já que os tubarões quase não ficam mais por lá. Além desses pontos, passamos por Loh Sama Bay, que é a praia atrás de Maya Bay e também não é lá essa coisa toda. Paramos na Mosquito Island para fazer snorkel e não achei nada demais por ali. Além de Maya Bay, a minha outra parada favorita foi Bamboo Island, que tinha uma água incrível e deliciosa para o banho. Eu dedicaria mais tempo do passeio para Maya Bay e Bamboo Island, definitivamente sua melhor opção.

Bamboo Island

No tour privativo é comum as pessoas incluírem ainda uma parada na Monkey Beach, mas nós optamos em alugar um kayak e ir até ela remando em outro dia. Pagamos 150 bahts (preço do kayak por duas horas) e gastamos cerca de 20 minutos remando contra a maré, atividade muito legal para quem aprecia exercícios ao ar livre, curtindo a natureza. Essa também foi uma das faixas de areia que mais gostei, a água tem uma cor incrível e se trata de uma praia mais deserta (exceto pelos esfomeados macacos) e com extensa área verde e uma mata fechada. Mesmo com diversas placas pedindo para não alimentar os bichos, todo mundo compra comida para interagir com os animais, então tome cuidado com suas mochilas quando chegar na praia, pois eles avançam e atacam se sentirem o cheiro de qualquer comida. O ideal é usar a bolsa a prova d´água fornecida pelo pessoal que aluga o kayak, pois ela tem um sistema de vedação bem bacana, dificulta um pouco a vida dos “ladrõeozinhos”.

Outro passeio interessante é subir a escadaria do viewpoint. Para achá-lo, basta seguir as placas espalhadas pela ilha, a vista lá de cima é muito bonita, sobretudo para ver o por do sol, custa 30 bahts. No que diz respeito à alimentação, a ilha é bastante democrática, tem preço para todos os bolsos, inclusive conta com duas unidades da baratíssima 7eleven (onde você pode comer um sanduíche preparado no microondas por 20 bahts e uma coca-cola por 15 bahts). Como por toda parte da Tailândia, é fácil encontrar comidas de rua, fatias de pizza e muitos doces no melhor estilo francês. Meu restaurante favorito era o Cosmic, fica na rua da empresa Maya Bay Tours, onde os preços são justíssimos (por ex. um prato de macarrão bolonhesa ou molho branco custava 100 bahts e uma pizza de quatro fatias de qualquer sabor saía pela bagatela de 130 bahts).

Aliás, por falar na Maya Bay Tours, essa empresa é responsável pelo famoso cruzeiro que leva os #turisteiros para ver o pôr do sol em Maya Bay, sendo ela a única empresa autorizada a passar a noite na cobiçadíssima praia. Fizemos o plâncton tour, que consistia em uma parte do passeio de quem vai fazer o sleepaboard. O barco tem ótima infraestrutura e profissionais bem capacitados. E o passeio começa com uma parada na Viking Cave, outro ponto muito visitado pelos turistas. Ali é possível fazer snorkel e também passear nas redondezas de kayak, tudo já incluso no passeio. A última parada é em Maya Bay, sendo que aqueles que não vão dormir a bordo do barco vão até a praia numa embarcação menor, aproveitando para curtir um pouco daquele paraíso. Retornamos quase no entardecer para ver o por do sol diretamente do barco enquanto o grupo que iria dormir por ali finalmente foi para a praia. Num determinado momento eles tiveram o espaço só pra eles, no maior estilo VIP. Nosso grupo foi para a água e fizemos o dito plâncton tour, que ao meu ver, foi um pouco decepcionante.

Por do Sol em Phi Phi

Achei que veria formas feito as águas vivas iluminadas, fluorescentes, mas na verdade, você precisa agitar os braços e pernas para ver alguns pontos brilhosos que se assemelham a estrelas, que somem rapidamente quando o movimento é cessado. Valeu como um todo pela experiência, mas eu não faria se fosse apenas pela expectativa de ver os plânctons. E para os desavisados que querem dormir, aqui vai uma dica: o grupo que faz o sleepaboard dorme no barco mesmo e não na praia, em colchonetes improvisados e amontoados pelo saguão, portanto não espere uma cabine privativa muito menos champagne. Achei que o barco balançou muito e quando o nosso grupo voltava para Phi Phi eu tive que segurar firme para não vomitar, fico pensando em como seria passar uma noite ali, em alto mar. Então avalie bem porque você pode ter problemas com isso. Em ambos passeios estão inclusos bebidas (água, refri e até cerveja) e também refeições (jantar e alguns lanches), maiores informações no site da empresa.

Fiz a trilha pra ir até a praia de Long Beach, mas achei que não valeu a pena, pois a praia em si nem era tão bonita e o caminho muito mal sinalizado. Mesmo assim, quem quiser se arriscar o jeito é seguir pelo lado direito do pier, onde ficam os inúmeros táxi boats, continuando até o final do calçamento e depois seguindo sempre em frente pela faixa de areia. Existem poucas placas em alguns pontos de trilhas que passam por hotéis luxuosos até chegar na praia de Long Beach.

Por último, mas não menos importante, quero falar sobre o mergulho de cilindro. É sabido pela maioria das pessoas que  Phi Phi é um dos melhores pontos para explorar o fundo do mar no mundo e opções de escolas/lojas que fazem esse tipo de serviço não faltam. Para escolher uma empresa, o melhor a se fazer é visitá-las e conversar com os mergulhadores, mas já adianto: o programa de mergulho e os pontos de imersão são praticamente os mesmos em todas as lojas, havendo ainda o agravante de que o preço é tabelado, todas cobram exatamente o mesmo valor sob a alegação de estimular a concorrência, um verdadeiro cartel. Para mim, achei mais confortável mergulhar com um instrutor que falasse português e conheci o Maicon Cristiano, gente finíssima, que se esforçou um bocado pra fazer a experiência inesquecível (ele procurou várias coisas legais para me mostrar), recomendo muito inclusive para quem nunca fez mergulho antes. A quem se interessar, basta procurá-lo na Princess Divers.

Curso de mergulho

No geral, o preço de dois “batismos” é de 3400 bahts e esse valor cai para 2500 bahts caso você possua carteirinha de mergulhador. Quem se interessa em fazer o curso vai precisar ter pelo menos 3 dias dedicados a teoria e a prática, sendo que o custo é de 12900 bahts. Para conhecer Phi Phi de maneira suficiente eu recomendaria pelo menos 4 noites, fora o período destinado ao curso, caso queira realizá-lo. Esqueça passeios de apenas um dia que vão e voltam até a ilha, o ideal é ficar hospedado por lá mesmo. Os hotéis costumam ficar cheios, então o melhor mesmo é fazer a reserva com antecedência. Agora que você já tem todas as informações sobre a ilha mais mágica da Tailândia, é só planejar, arrumar as malas e zarpar para esse paraíso encantador. Boas viagens!



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Amilton Fortes

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