10 atrações imperdíveis em Bangkok
Se você já acompanha nosso site, deve ter percebido que nós amamos nossa viagem pela Tailândia. Foram 32 dias de pura aventura e muitas boas histórias, que inclusive foram contadas em outros posts, veja: Leia também: Bangkok: Primeira parada em Bangkok: Khao San Road Leia também: Koh Phi Phi, Koh Tao, Koh Samui, Koh Pangan: O mapa do tesouro para as ilhas da Tailândia! Leia também: Koh Phi Phi: todas as dicas sobre a ilha mais famosa da Tailândia Leia também: Chiang Mai: tigres, elefantes, pandas, mulheres girafa e ainda tem mais? Mas se o seu intuito é saber mais sobre Bangkok, chegou no lugar certo. A seguir vou enumerar as 10 atrações imperdíveis que devem ser feitas pela cidade, confira: 10 – Rio Chao Phraya Dotado de beleza e charme únicos, o mais importante rio de Bangkok proporciona uma vista incrível da cidade sob outros ângulos. São mais de vinte pontos de parada que podem ser utilizados como importante meio de transporte pela cidade. Aliás, por falar em turismo, existe um barco exclusivamente turístico para quem quer só passear pelo rio, podendo inclusive contar com jantar e danças típicas, custa a partir de 40 Bahts. Planeje sua viagem completa! Confira Pacotes para Asia Mas para quem quer apenas se locomover com muito charme, existem estações que deixam próximo da Khao San Road, em frente ao Wat Pho/Wat Arum, na estação Saphan Taksin, do Skytrain (metrô suspenso), próximo da Chinatown (descer na estação Phra Arthit) ou ainda bem próximo do maravilhoso píer/shopping Asiatique. Recomendo fazer nem que seja uma viagem convencional (que custa de 12 a 15 bahts) principalmente no final da tarde, para apreciar o pôr do sol, que é lindo e se impressionar com a limpeza do rio e também com a vista sensacional da cidade por outro ângulo. Maiores informações: http://www.chaophrayaexpressboat.com/en/home/ 9 – Mercado Flutuante O floating market é um dos passeios mais populares nos arredores de Bangkok e oferece uma visita para conhecer o antigo estilo de compras que acontecia pela cidade. Apesar de ser um programa do tipo “pega turista”, se você souber aproveitar, poderá ter uma experiência inesquecível. A parte chata e, de certa forma compreensível, é que as pessoas que ficam dentro dos barcos com comida e artesanato querem que você compre alguma coisa, o que não é obrigatório. Para o passeio de barco (que dura 20 min.) é necessário desembolsar 150 bahts que não estão inclusos. O tour leva cerca de duas horas de van entre a capital e o mercado, tanto na ida quanto na volta. Se você estiver disposto a negociar o preço, pode conseguir pagar até 250 bahts pela viagem, há muitas opções de agências principalmente na região da Khao San Road. 8 – Sirocco Bar Situado na Lebua Tower, o Sirocco ficou famoso depois do filme “Se beber não case 2”, que teve algumas das cenas gravadas no local. Com muito charme, requinte e uma vista privilegiada da cidade, ali certamente estão os drinks mais cobiçados (e caros) da cidade. A única regra da casa é que não podem entrar pessoas de bermuda nem chinelo. Você não é obrigado a consumir nada, apesar de ser algo recomendado (eu mesmo não comprei nada depois de ver uma água custando algo como 200 bahts). Para a alegria dos turisteiros, é permitido tirar fotografias à vontade, vale a visita! 7 – Siam Paragon Um dos mais importantes shoppings da cidade, o Siam Paragon é ideal para quem gosta de comprar tudo das melhores marcas. É extremamente luxuoso e conta ainda com restaurantes tailandeses de excelente qualidade. Foi nele também que encontrei um dos meus vícios: as rosquinhas do “krispy kreme”, um verdadeiro pecado. Vale circular também pela região desse shopping, que conta com vários outros centros de compras como o MKB Center, The Platinum Fashion Mall eCentral World Plaza, tudo pertinho. Pra completar, dentro do Siam está o Sea life, o impressionante aquário tido como um dos maiores de toda a Ásia. O melhor jeito de chegar até lá é pelo Skytrain (descendo na estação Siam), ou de táxi, que como já dissemos em outros textos é baratíssimo (mas peça para o taxista usar o “meter”, que é o contador). 6 – Sea life Essa foi sem dúvida uma das nossas maiores surpresas de Bangkok. O aquário é muito grande e bonito, conta com muitas espécies de peixes, tubarões e tantos outros animais que habitam o fundo do mar (como polvos, arraias, tartarugas e até mesmo águas-vivas) em espaços bonitos . É uma verdadeira aventura, numa estrutura impressionante, sobretudo para quem viaja com crianças. O local conta com algumas palestras e locais interativos, tudo de primeiro mundo. Reserve pelo menos 3 horas para percorrer todas as galerias do aquário que está localizado no subsolo do Siam Paragon. Para quem quiser, é possível inclusive nadar com os animais. A entrada custa 990 bahts e vale muito a pena. 5 – Mercado Chatuchak Outra grande boa surpresa da cidade foi o mercado Chatuchak, um dos maiores mercados da Ásia. Funciona exclusivamente aos domingos e mistura feira de rua com camelô, lojas requintadas e muita, mas muita comida, para todos os bolsos. A feira se estende por uma área gigantesca, com área coberta e descoberta. É possível encontrar souvenirs, roupas, utensílios domésticos e até mesmo coisas que você nunca imaginou. Os preços são verdadeiras pechinchas e a qualidade bem melhor do que aquilo que se vende na Khao San e em Chinatown, vale reservar um tempo para se perder nos corredores que ficam lotados de moradores e turistas, foi sem dúvida, uma das minhas melhores experiências em mercados asiáticos. De táxi, saindo da Khao San ficou em torno de 150 bahts. Outra opção é a estação de metro Phahon Yothin, que fica bem em frente ao mercado. 4 – Asiatique Pouquíssimo divulgado entre turistas, esse incrível shopping segue livre dos chineses e seus ipads, bem as margens do Rio Chao Phraya (é possível chegar até ele de barco ou táxi), com uma das vistas mais incríveis da cidade. As lojas são arrojadas e a arquitetura está no estilo mais moderno possível, com corredores largos e espaços ao ar livre. Encontrei excelentes opções gastronômicas e com preços bem mais justos do que os do Siam Paragon, além de incríveis lojas de souvenirs que
Koh Phi Phi: todas as dicas sobre a ilha mais famosa da Tailândia
Quem viaja para a Tailândia tem quase como destino certo uma parada na paradisíaca ilha de Koh Phi Phi, que ficou mundialmente famosa depois do filme “A praia”, com Leonardo Dicaprio. Lá o #turisteiro encontra praias de água cristalina e quente, praticamente sem ondas, além de uma intensa vida noturna que envolve shows de fogos combinados com os baldinhos de bebidas, os buckets. Mas aí vem as dúvidas: como chegar? quanto tempo ficar? quais passeios fazer? Esse tópico vai te ajudar a responder todas essas e muitas outras perguntas. Leia também o tópico: Koh Phi Phi, Koh Tao, Koh Samui, Koh Pangan: O mapa do tesouro para as ilhas da Tailândia! Pra começar, é importante saber que Phi Phi não tem aeroporto, sendo acessível apenas por barco, o chamado hi-speed boat ou ainda por lanchas particulares. Existem saídas regulares de Phuket e Krabi (ambas cidades contam com aeroportos que tem voos desde Bangkok, Chiang Mai e outras cidades tailandesas), sendo possível encontrar saídas da não menos famosa deserta praia de Railay Beach. Mais informações dos horários e duração da viagem clique aqui. Ao desembarcar na ilha, será cobrada uma taxa única de 20 bahts (ou equivalente a R$2,20) por cada turista, independente do tempo de permanência. Para trocar dinheiro, as casas de câmbio com a melhor cotação ficam justamente no principal pier onde chegam todas as embarcações, onde as conversões são ligeiramente inferiores as do continente. Outra informação importante é que Phi Phi só tem caminhos estreitos, não circulam carros, nem tuk tuk ou moto, tudo por lá é feito a pé. Quem tem muita bagagem pode precisar alugar o serviço de um “carroceiro” (sim, eles colocam as malas e as puxam numa espécie de carroça humana), verifique com o seu hotel pois muitos oferecem esse serviço já incluso na diária. Alguns hotéis ficam em partes da ilha que só podem ser acessadas por táxi boat, portanto é bom ficar de olho nisso também. Fiquei hospedado no Coco Hostel e achei que tive um ótimo custo benefício. Caso queira procurar outras opções de hotel, faça a sua reserva diretamente no site do booking. Em meio a lojas, restaurantes e muitas escolas de mergulho, se deslocar pela ilha é muito fácil e rápido, tudo fica bem perto. A dita praia “urbana” se chama Loh Dalam Bay. Não se espante se a maré recuar absurdamente, pois é algo normal, nada tem a ver com nenhum sinal de tsunami. Por volta das 20:30, é nessa praia que acontecem os famosos shows de fogos com acrobacias, performances e muita, mas muita bebida nos populares buckets (espécie de baldinho que pode ter drinks prontos ou latas para você mesmo preparar), tem que experimentar algum deles e pular ao menos a corda de fogo! Os bares mais badalados são: 4play, Ibiza e Stone, nenhum deles cobra nada pelo show nem para deitar em alguma das espreguiçadeiras, apenas o que consumir. Eles ainda promovem provas nas quais é comum as garotas mostrarem os seios e os homens ficarem pelados, num clima bem alegre e jovem. Se você não se importa em fazer um tour cheio de turistas e chineses tirando fotos com seus ipads, então embarque em um tour que engloba todas as ilhotas e praias que ficam nos arredores. Por esse passeio, você paga o equivalente a 400 Bahts (REF. nov/16). Mas o que as pessoas mais gostam mesmo é fazer um tour privativo, pra um grupo menor, com liberdade e flexibilidade para ficar o tempo que quiser em cada parada. Optei pela segunda opção e não me arrependo, fizemos o seguinte: no dia anterior ao passeio, caminhe pela orla do pier e tente negociar com os taxistas de barcos, como são chamados. Fechamos um passeio para 6 pessoas por 3.000 bahts (500 p/ pessoa) e o tour incluía água gelada e 6 horas de passeio, onde o seu grupo define quanto tempo ficar em cada lugar. Saímos por volta das 7:30 da manhã em direção a cobiçada praia de Maya Bay, pois esse horário nenhum tour lotado de turistas chegou ainda naquele paraíso, rende as melhores fotos e um delicioso banho. Na ilhota do famoso filme “A praia” existe uma taxinha não inclusa no valor do passeio que é de 400 bahts por pessoa e deve ser paga por cada dia em que você pisar na ilha. O shark point não tem sido mais opção atrativa de parada, já que os tubarões quase não ficam mais por lá. Além desses pontos, passamos por Loh Sama Bay, que é a praia atrás de Maya Bay e também não é lá essa coisa toda. Paramos na Mosquito Island para fazer snorkel e não achei nada demais por ali. Além de Maya Bay, a minha outra parada favorita foi Bamboo Island, que tinha uma água incrível e deliciosa para o banho. Eu dedicaria mais tempo do passeio para Maya Bay e Bamboo Island, definitivamente sua melhor opção. No tour privativo é comum as pessoas incluírem ainda uma parada na Monkey Beach, mas nós optamos em alugar um kayak e ir até ela remando em outro dia. Pagamos 150 bahts (preço do kayak por duas horas) e gastamos cerca de 20 minutos remando contra a maré, atividade muito legal para quem aprecia exercícios ao ar livre, curtindo a natureza. Essa também foi uma das faixas de areia que mais gostei, a água tem uma cor incrível e se trata de uma praia mais deserta (exceto pelos esfomeados macacos) e com extensa área verde e uma mata fechada. Mesmo com diversas placas pedindo para não alimentar os bichos, todo mundo compra comida para interagir com os animais, então tome cuidado com suas mochilas quando chegar na praia, pois eles avançam e atacam se sentirem o cheiro de qualquer comida. O ideal é usar a bolsa a prova d´água fornecida pelo pessoal que aluga o kayak, pois ela tem um sistema de vedação bem bacana, dificulta um pouco a vida dos “ladrõeozinhos”. Outro passeio interessante é subir a escadaria do viewpoint. Para achá-lo, basta seguir as placas espalhadas
Chiang Mai: tigres, elefantes, pandas, mulheres girafa e ainda tem mais?
Elefantes, pandas, tigres, mulheres girafas e muitas aventuras esperam quem visita Chiang Mai, no norte da Tailândia. A cidade é a segunda maior do país e confesso que me surpreendi muito com a quantidade de passeios para se fazer por lá. A seguir conto quais são os melhores programas! Veja também: Bangkok: TUDO sobre a melhor cidade do planeta! Começando pela Khao San Road. O tour mais procurado na cidade é “dia com elefantes” e, justamente por ser o mais concorrido, recomendo que faça (com antecedência) a reserva numa das tantas fazendas que realizam essa excursão, pela internet mesmo (nós escolhemos o Eddy Elephant Care). A aventura dura um dia inteiro e começa cedo, parando em uma feira para comprar bananas para os elefantes. Já na fazenda, os guias ensinam alguns comandos de comunicação, mas fique tranquilo porque são bastante intuitivos e pouco utilizados. Depois do primeiro desafio, é hora do café da manhã. COMO É O DIA COM ELEFANTES: Nesse momento os participantes podem colocar bananas nas trombas e até dentro da boca dos animais. Contudo, fique atento aos movimentos dos elefantes, pois numa simples viradinha eles podem provocar pequenos acidentes. Como a interação é total, você fica livre para acariciar os animais e tirar fotos bem juntinho deles. Inclusive foi num susto desses que o turisteiro Amilton Fortes foi atingido por uma cabeçada (não intencional) de um dos elefantes filhotes. Apesar de acostumados com os humanos, o dono da fazenda disse que, sobretudo os mais novinhos, não tem noção da sua própria força e esbarradas desse tipo são normais, portando todo cuidado é pouco. Um curativo no joelho depois é hora de dar uma pequena volta para acostumar com o andar “desengonçado” do animal. Ah, e o detalhe importante: as fazendas que oferecem day care não costumam usar celas, portanto a experiência é de montar diretamente no lombo do bicho. A princípio você até acha que vai cair, mas depois da primeira volta tudo fica mais legal e divertido, é fácil de se acostumar. Um dos pontos altos do dia foi curtir uma trilha pela floresta montado no seu respectivo animal. Muita gente pergunta se é um animal por pessoa, no nosso caso foi porque a fazenda do Eddy tinha muitos elefantes e o nosso grupo apenas 12 pessoas, então depende do local que você escolher. Mata adentro, por meio de caminhos estreitos de terra, os elefantes vão caminhando e a sensação é de que somos os Reis da Selva! O passeio termina em um riacho, onde a equipe procede um banho coletivo com os animais, trata-se de um ótimo momento para relaxar e tirar fotos com água saindo inclusive pelas trombas de vários deles. COMO FUNCIONA O TEMPLO DOS TIGRES? A cidade também leva fama por causa do seu Tiger Kingdom, tido como um dos melhores parques do gênero no mundo inteiro. Lá, é possível interagir com os tigres dos mais diversos tamanhos. a sensação de alisar esses imponentes animais é incrível e os preços dos mais variados. Nossa sugestão é pegar o combinado big/medium + small por 990 bahts (o equivalente a R$100 reais). Os guias, entram no amplo espaço gradeado com os visitantes e ali você fica cara a cara com os animais. Eles tentam te deixar bem à vontade (se é que podemos nos sentir assim), sugerindo pegar no rabo do animal, deitar em cima dele, alisá-lo e até auxiliam nas poses das fotos, repetindo por várias vezes que não se deve nunca olhar o animal nos olhos para que eles não se sintam ameaçados. É controversa a informação de que os animais ficam dopados, pois os tratadores dizem que os tigres tem hábitos noturnos, mas há quem diga que os bichos são medicados. Contudo, durante a nossa visita, eles estavam bem “acesos”. Com uma espécie de “vassourão” os guias chamavam a atenção dos animais que se agitavam pulando sem parar, brincando na piscina. Se você também tiver essa sorte isso pode render boas fotos. O melhor jeito de ir até o parque é pegando um red car (ou táxi vermelho), que cobrará algo em torno de 150 bahts (ou R$15 reais) por pessoa. No caminho para o Tiger existe uma tribo das famosas mulheres girafas ou tribo Karen, como são chamadas. Peça ao motorista que pare nela se quiser conhecer esse fascinante grupo que tem uma tradição um tanto quanto bizarra: a de colocar argolas no pescoço e nas pernas para ficarem mais “bonitas”. A entrada na tribo custa 500 bahts. O QUE DESCOBRIMOS SOBRE AS MULHERES GIRAFAS: É uma cultura das mulheres do Myanmar, mas por serem perseguidas no seu país de origem, buscaram refúgio na Tailândia, onde recebem do Governo uma espécie de bolsa mensal para se manterem nas tribos, elas são obrigadas a viver em vilas improvisadas, onde não resta outra coisa senão fazer artesanato. Conversamos com uma dessa mulheres e ela nos contou que a cada dois anos ganham uma nova argola, conforme a tradição. É surpreendente imaginar que aquelas mulheres convivem com aquelas argolas super pesadas inclusive na hora de dormir, não havendo como removê-las. Em uma das tendas é possível segurar as argolas para se ter noção do peso, fiquei impressionado. Foi um passeio surpreendente, algo muito diferente e que guarda certa beleza, porém pensando no lado do sacrifício parece algo desumano, pois o Governo tailandês ajuda as refugiadas desde que as mesmas não deixem de manter as argolas, atraindo assim turistas do mundo inteiro. O lugar já foi classificado como uma espécie de zoológico humano, mas elas ainda alegam se tratar de uma tradição. Quem tem razão? Cabe uma reflexão. COMO VISITAR O PANDA DE CHIANG MAI: Chiang Mai é famosa também por um animal cada dia mais raro, o panda. Ele fica no zoológico da cidade, o mais organizado que já visitei (e olha que conheço 26 países, hein?). Paga-se 150 bahts pela entrada e a estrutura do espaço permite que os visitantes tenham uma excelente interação com os animais, inclusive com grades mais baixas. Você pode alimentar os elefantes e as girafas. É comum encontrar quiosques ao lado dos animais que vendem comida apropriada. O zoo é gigante por isso vá com tempo e bem disposto a caminhar,
Koh Phi Phi, Koh Tao, Koh Samui, Koh Pangan: O mapa do tesouro para as ilhas da Tailândia!
Tailândia é sinônimo de sombra, praia e água fresca, certo? Certíssimo! O país conta com infinitas praias, ilhas e esconderijos paradisíacos e a minha ideia com essa postagem é te dar o mapa do tesouro para conhecer a maioria delas. Então segura o fôlego, prepare os olhos e venha comigo desbravar esse paraíso. Antes de mais nada, é preciso entender que a Tailândia é banhada por dois mares, sendo de um lado o dito “Golfo tailandês” (onde estão as famosas Koh Samui, Koh Pangan – full moon party – e Koh Tao) e do outro está o mar de Andaman (guardando paraísos como Koh Phi Phi, Maya bay, Railay Beach, Krabi, Phuket e as menos badaladas Phang Ya Bay, Koh Ya Noi e Koh Yao Yai), conforme mostra o mapa. A melhor maneira de se chegar até esses paraísos é por três aeroportos, de acordo com as preferências do seu roteiro. Esses aeroportos são: Phuket e Krabi, com muitas opções de voos e preços mais acessíveis e Koh Samui (única ilha tailandesa com aeroporto), com nem tantas opções de voos e preços mais salgadinhos. Há ainda quem vá de ônibus, trem e até de barco partindo de Bangkok e de outras cidades do país, então depende da sua proposta, orçamento e do seu tempo para se deslocar. Nas minhas pesquisas li muita coisa sobre as três paradas e acabei chegando a conclusão de que o melhor jeito de começar era por Krabi, graças aos preços mais baratos dos voos, acesso facilitado para Koh Phi Phi, Railay Beach e as principais ilhas do mar de Andaman e ainda o jeito mais acessível para chegar do outro lado e visitar Koh Tao, Samui e Pangan. Portanto, lá foi a minha base para todos os demais passeios. Do aeroporto local, você tem um ônibus + van que te deixa no seu hotel por 90 Bahts. A feirinha noturna de Krabi não é das melhores, mas nela você encontra comida barata, como espetinho de camarão sem casca por 10 bahts, banana assada com leite condensado por 20 bahts e uma hora de thai massage por 250 bahts (ref: nov/2015). Em Krabi você encontra vários day tours, com os melhores preços graças a sua proximidade, para passeios, como por exemplo, Hong Islands, o único que deu tempo de fazer. Tida como a “melhor proposta de todos os passeios“, custou 900 bahts (com desconto), esse tour sai por volta das 7:30 da manhã e depois das vans recolherem todos os turistas, o ponto de partida para o mar é na praia de Ao Nang, uma das principais portas de saída de Krabi para todos os day tours pela região. As paradas são: Praia de Hong Island, é lindíssima e cobra uma taxa de 200 bahts que já pode estar inclusa no passeio (como foi o nosso caso), Lagoa Hong com pausa para almoço (já incluso), com a última parada na incrível Paradise Island. Cada parada tem cerca de uma hora e, exceto na lagoa, todas são ótimas paradas para fazer snorkel (também incluso no passeio) à vontade e ver muitos peixinhos e corais, achei que valeu demais esse dia. Outras propostas de passeios muito comentados são: 4 Islands (Poda Island + Chicken Island + Tup Island + Phra Nang Beach), day tour para a famosa Railay beach e o combo de todas as ilhas com por do sol em Railay, porém esse último além de caro parece uma verdadeira maratona com pausas muito pequenas, mas tem quem encare. Independentemente da sua escolha, asseguro que qualquer paisagem da região é deslumbrante. Todos preços são negociáveis, é possível barganhar alguma coisa no valor, mas sempre necessário fechar o passeio pelo menos na noite anterior, pois quando amanhece o dia eles saem logo cedo e o turista desprecavido fica a ver navios. Quer pegar um barco para visitar a mais famosa ilha de todas e passar uns dias em Koh Phi Phi? Partindo de Krabi você tem diversas saídas diárias para lá, a viagem dura cerca de uma hora e meia, procure informações dos preços nos próprios hotéis de onde ficar hospedado, pois existem algumas promoções organizadas por eles mesmos. Conseguimos pagar 250 Bahts por cada trecho dessa viagem, incluindo uma van que nos pegaria no hotel e deixaria no pier sem qualquer custo adicional. De curiosidade, fui olhar o preço diretamente pier e quase caí para trás: 400 bahts, praticamente o dobro! Então se organize e veja os horários dos barcos aqui. Koh Phi Phi é aquela típica ideia do paraíso, onde você deveria ficar ao menos quatro noites para conhecer suas praias, festas, energia e ilhotas mais próximas, em breve teremos um texto lindo só sobre esse oásis, aguardem! Saindo de Phi Phi existem passeios para visitar a famosíssima Maya Bay, alugar um barco privativo e conhecer a deliciosa Bamboo Island, Monkey Beach e tantas outras ou ainda ir dar uma voltinha do outro lado da Tailândia, em Phuket. Li e vi que o passeio para a James Bond Island não é dos mais procurados, talvez seja uma boa para quem resolve conhecer Phang Ya Bay, Koh Ya Noi e Koh Yao Yai, que não foi o nosso caso. Muita gente cruza mares e terra encarando uma surreal aventura que sai de Phi Phi até Koh Tao, em uma interminável viagem noturna (o barco parte de Phi Phi às três e meia da tarde, passa pelo continente, enfrenta outro barco noturno e chega em Koh Tao por volta das cinco e meia da manhã do dia seguinte, ou seja: 14 horas de viagem!), o que ao meu ver, era algo pesado demais pra mim. O que fizemos foi retornar de Phi Phi até Krabi (250 bahts, uma hora e meia) e de lá pegar um táxi para a bus station (70 bahts, 5 minutos) seguido de um ônibus para Suratthani (250 bahts, 3 horas de viagem), onde passamos uma noite para dar fôlego a viagem. Seguimos o trecho mais longo e mais caro da viagem (pagamos 1000 bahts diretamente no nosso hotel para ir até Koh Tao, incluindo todos os deslocamentos de tuk tuk, ônibus e barco) saindo do nosso hotel para o Pier (cerca de 1h15min) fazendo um pequeno trecho de tuk tuk e depois de ônibus. De lá, pegamos um barco até Koh Samui (mais 1h30min), depois outro barco até Koh Pangan (1h15min), onde acontece a famosa full moon party,
Primeira parada em Bangkok: Khao San Road
Bonita, cosmopolita, extrovertida, amigável, tolerante e pulsante. Do luxo ao lixo, a capital da Tailândia definitivamente roubou meu coração por ser simples e sofisticada, segura (quanto ao crime) e perigosa (quanto ao excesso de boas lembranças), além de moderna, limpa e, de certa forma, organizada. Bangkok é aquele inacreditável caldeirão que misturou o clima quente e a alegria contagiante do povo brasileiro com a civilidade e funcionalidade de Londres, mantendo a cultura oriental levemente apimentada, vem saber tudo sobre a cidade! Logo que sair do avião, a primeira coisa a fazer é procurar pelo Health Control. Preencha um formulário respondendo a algumas questões e apresente obrigatoriamente seu Certificado Internacional de Vacinação, maiores informações de como obtê-lo no site da Anvisa. Apesar da Tailândia não exigir visto para turistas brasileiros que permaneçam por até três meses no país, sem esse procedimento nenhum de nós pode entrar no país. Ao desembarcar, troque apenas o mínimo de dinheiro necessário, pois a cotação do aero não é das melhores. Tome como base que um dólar (eles também aceitam facilmente euros, dólares australianos e outras moedas, como no quadro abaixo). Apesar de não aceitarem reais, mentalmente você pode converter que nossa moeda vale o equivalente a dez vezes a deles, então divida sempre o preço das coisas por 10 para se ter uma ideia média de quanto está gastando. Do Aeroporto Internacional Suvarnabhumi, o jeito mais barato de chegar na parte turística da cidade é através do Airport Link. Basta descer até o subsolo, dentro do próprio aeroporto, e comprar o bilhete nas máquinas de auto atendimento que tem tradução para inglês (preço: 45 bahts, ref: nov./2015). Você deve comprar o ticket para descer na estação Phaya Thai (última da linha). Dali, basta novamente descer até o último nível para ter acesso a um serviço de táxi credenciado, dizendo que quer ir (com taxímetro, vulto “meter”) para o lugar mais famoso da cidade: a Khao San Road. A corrida não dá mais de 100 bahts (ref: nov./2015) e a minha dica pessoal é: use e abuse dos táxis nessa cidade, porque você anda distância absurdas pagando valores irrisórios, se comparado com os do Brasil. Ande uma vez em um tuk tuk pra dizer que viveu a experiência, mas não troque o conforto do ar condicionado de um táxi combinado com o preço maravilhoso dele por nenhum outro meio de transporte, é sério! Minha paixão com a Khao San foi amor à primeira vista, pois é um lugar onde você pode ser ou fazer o que quiser. Sim, é lá que estão cores, sabores, sensações, sons e turistas, com ou sem mochila. O movimento fica bom a partir das dezessete horas, indo até o dia raiar, sobretudo nos finais de semana. É ideal para experimentar comidas de rua como o famoso macarrão tailandês pad thai, kebabs, crepes, pancakes, sucos naturais (que mais parecem raspa-raspa de gelo), escorpiões, baratas d´água, grilos (esses últimos só turistas curiosos é que comem, não se trata de um hábito local) e tem também um imperdível sorvete de coco servido com raspas da fruta e diretamente no coco. Tem também os famosos baldinhos de bebidas, mas isso é só pra mais tarde, né? Por ali também você consegue comprar quase tudo que imaginar: de lembrancinhas a diplomas ou carteiras de motorista, tudo na hora. Thai massaaaaage? Acostume-se com essa pergunta, pois ela vira quase um mantra. A indústria da massagem e sua produção trabalha em larga escala, graças a Deus! Os preços seguem um cartel impossível de se obter descontos, conforme a tabelinha abaixo, então fica nas suas mãos escolher se quer ficar na muvuca vendo o movimento ou se prefere um ambiente climatizado com wifi. Depois de um mês na Tailândia e quase se tornar um perito no assunto, recomendo especificamente a massagem que fica em um “bequinho” (onde está um badaladinho pub chamado 999 west) entre a Khao San e a Rambutri, se não me engano o nome da casa é Herbal Massage (ou alguma coisa do tipo, a fachada é bem bonita e a parede oposta a das cadeiras é coberta por ripas de madeira), o lugar tem poltronas mega confortáveis, wifi e os melhores profissionais da região, vale a horinha de foot massage. Pelos arredores você também encontra as melhores opções de preços para passeios ao Damnoen Saduak Floating Market e Maeklong Railway Market (pagamos 250 Bht pelo floating e o railway estava em manutenção, ref: nov/2015). Quer fazer uma famosa tatuagem tailandesa? Dentre os infinitos lugares nos arredores está o referenciado Bankok Ink Tattoo, ao lado do Burguer King, bem no comecinho da Khaon San. A dica é fazer o orçamento à tarde pra tatuar à noite, senão vai pagar mais caro. Para quem quer se hospedar no olho do furacão da Khao San, a dica é ficar no Rikka Inn. Mas se tem dificuldades de dormir com barulho recomendo a Rambutri e seus arredores. Fiquei em um hotel bem simples, mas que era limpo, com ar condicionado e dava duas garrafinhas de água por cada diária, quem quiser saber mais confira na página do Erawan House. Experimente os restaurantes sobretudo da charmosinha rua Rambutri. Quase todos estabelecimentos da região servem de café da manhã (não é muito comum os hotéis servirem essa refeição na Tailândia) ao jantar, inclusive oferecendo culinária internacional para quem preferir evitar os temperos tailandeses. Mas você quer comer algo bem baratinho? Então se jogue na 7-Eleven (Seven), onde você compra um “sanduba” de microondas (eles esquentam pra você) por míseros 20 bahts, uma coca de 600ml por 17 bahts e de quebra um cornetto por 25 bahts. Quer fast food? Não se preocupe porque ali tem Mcdonalds, Burguer King, Pizza Company, dentre outras. O dia termina nos incontáveis bares, pubs e baladas dessa rua efervescente e mágica, harmonizando sons e ritmos que podem ser curtidos por quem passa na rua ou resolve entrar para tomar um drink. Nessas horas você realmente se dá conta de que a noite é uma criança e pergunta se a gente sente vontade de ir embora? Fique ligado nos próximos textos recheados de dicas e informação! Quer saber mais sobre essa experiência ou gostaria de falar diretamente com a nossa equipe para obter auxílio no planejamento de uma viagem? Então entre em contato agora mesmo, preenchendo os campos abaixo que lhe responderemos em breve! Nós,