fbpx

Praia em Fernando de Noronha: a baía do Sancho está entre as melhores do mundo!

A Praia do Sancho, em Fernando de Noronha, já foi eleita duas vezes como a melhor praia do planeta, segundo pesquisa divulgada pelo site de viagens TripAdvisor. O detalhe é que esta praia foi a única brasileira entre as dez mais bem avaliadas no mundo. E ela permanece nessa lista pela terceira vez. Claro que isso não acontece por acaso. Localizada a oeste do Morro Dois Irmãos (aqueles famosos pelo por do sol, que todo mundo faz fotos com eles ao fundo) e a leste da Baía dos Golfinhos, a Praia do Sancho é ponto certeiro de todos os visitantes que desembarcam no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Leia também: Guia Completíssimo do Paraíso de Fernando de Noronha Como chegar Para chegar até ela, é preciso alugar uma bike, moto ou mesmo um buggy, a não ser que queira realmente fazer uma longa caminhada pelas estradas de terra até chegar na entrada da plataforma de madeira, onde tem início uma nova trilha só que com toda infra-estrutura, chuveiros, lojinha de souvenirs e lanchonete. Se não levou seu lanche é bom comer algo ali mesmo pagando caro, afinal não vale a pena enfrentar todo percurso que ainda falta pra ficar pouquinho tempo. Uma boa opção para se deslocar da “cidade” até o limite de acesso aos carros é pegar carona. Na ilha, todo mundo é super de boa quanto a isso, inclusive veículos “oficiais” da administração também oferecem carona. Não se intimide: vá pra beira da estrada e levante o dedinho que de carona em carona você economiza uma boa grana no final do passeio. Já peguei carona até em ônibus escolar. Leia também: Festival Zé Maria, o sabor de Noronha está aqui! O que levar Sempre que fui à Praia do Sancho, levei minha mochila com biscoitos, água, sanduíche e até enlatados. Dá sim pra forrar uma canga e fazer um pique-nique numa área de sombra perto das árvores que margeiam o morro. Claro que não dá pra esquecer do protetor solar, chapéu, óculos de sol. A escadaria Passados alguns minutos de caminhada desta plataforma que falei acima, chegamos ao mirante. O desafio que para quem é marinheiro de primeira viagem pode até assustar um pouco, mas o paraíso compensa, e muito! Você precisa descer as escadas instaladas entre duas formações rochosas e se alguém estiver subindo espere a pessoa chegar lá em cima, pois só sobe ou desce uma pessoa por vez. São três lances (dois de ferro e um de pedra) que somam 40 degraus. Na alta estação dá até pra formar fila de espera. A dica é descer devagar, degrau a degrau para evitar qualquer escorregão, ainda mais com os pés muitas vezes com areia e caçando sandálias. Por estar bem isolada, a praia é coberta por vegetação nativa e por lá muitos pássaros fazem seus ninhos. É fácil ver as espécies passeando sobre o paraíso. Você vai notar também uma infinidade de mabuias, as famosas lagartixas de Noronha, que estão por toda parte. Ao chegar na praia, feche bem suas bolsas, mochilas e sacolas, senão elas são capazes de pegar uma carona até seu hotel ou quem sabe cruzar o oceano. Vamos ao que mais interessa: a praia. O Sancho tem areia branquinha, mar normalmente calmo mas dependendo da época do ano as ondas chegam bem altas. O mar verde-esmeralda tem águas cristalinas e permite que os visitantes usem o snorkel para admirar os diversos tipos de peixes e também as tartarugas e arraias que por ali passeiam com frequência. Quando você desde o morro, vai ver do lado direito da praia umas pedras maiores, por ali se concentram os turistas que querem usar o equipamento. Mas fique atento para não se empolgar demais com o visual e se deixar levar para a parte mais funda do mar. Existe correnteza e é preciso estar atento. Algumas vezes entrei na Praia do Sancho repleta de arraias, muitas filhotes. E aí todo cuidado é pouco para não pisar naquele bicho que se esconde na areia e pode picar com a sua cauda. Confesso que tive um pouco de medo tamanha era a quantidade de arraias. Ali é permitida a parada de embarcações, portanto, é bem comum você visualizar lanchas e barcos de turismo ancorados. Os barcos saem da Praia do Porto e é uma oportunidade para você já fazer um passeio na embarcação observando os golfinhos que quase sempre seguem o barco em todo seu trajeto.  Os tripulantes podem e devem pular ao mar para curtir a praia do Sancho, em Fernando de Noronha. Claro que esses, vão com tempo marcado. De fevereiro a junho, duas cachoeiras se formam a partir da água da chuva e jorram de cima de um precipício. A entrada para essas cachoeiras fica no lado esquerdo da praia (pra quem desce do morro). Na época da desova das tartarugas marinhas (janeiro a junho), a visita à praia é proibida no horário entre 18h e 6h. Cuidados É bom sempre ter cuidado com a tabua de marés dia a dia, pois se você for descer a Praia do Sancho pra de lá seguir para outras próximas caminhando pelas pedras (o que é perfeitamente possível) deve estar ligado no sobe e desce das marés para não entrar numa fria e ficar “preso” em algum trecho sem ter como voltar. Já aconteceu comigo (não me recordo em qual praia) mas o desespero foi tanto que larguei da rocha em que me segurava meu tênis e por muito pouco não caí no mar por causa do lodo das rochas. Cuidados nunca são demais. Atentos a tudo isso, o importante agora é curtir cada palmo dessa praia incrivelmente linda. Se o tempo médio de permanência na ilha for de 3 a 4 dias, sugiro que fique na praia do sancho pelo menos uma manhã ou uma tarde inteira. É suficiente para aproveitar este cenário cinematográfico e seguir para outro destino. Você pode conhecer todas as praias da ilha, mas com certeza a Baía do Sancho está

GUIA COMPLETÍSSIMO do paraíso de Fernando de Noronha!

Se visitar Noronha uma única vez já pode fazer parte do sonho da maioria das pessoas, imagina ter o privilégio de retornar à ilha em uma segunda viagem? Para quem não leu o artigo com o relato da minha primeira visita e quer saber mais sobre a ilha, o link está aqui. Pude relaxar e curtir sem aquela expectativa da primeira visita, afinal já conhecia o principal. Dessa vez eu revisitei os lugares que mais gosto e descobri algumas novidades, a seguir conto tudo em detalhes. Começando pela escolha do assento no avião: janelinha do lado esquerdo (poltrona da fileira A) na ida e do lado direito na volta (poltrona da fileira F) para ter a melhor vista aérea desse paraíso quando se chega e sai. Mas fique atento porque o pouso e a decolagem são muito rápidos. E nem tudo vai ser só maravilha e fantasia já que, em Noronha, é obrigatório o pagamento da taxa de permanência para sustentar uma “preservação” e “manutenção” que simplesmente ninguém vê (R$51 reais o dia, referência: primeiro semestre de 2015), podendo pagar antecipadamente pela internet ou na hora. Vejo muita gente dizendo que é melhor pagar antes, mas de qualquer forma o seu transfer irá esperar os que optarem por esta opção, então na prática não há muita diferença. Falando ainda sobre taxas obrigatórias, terá de pagar também pelo acesso às praias do Sancho, Sueste e Atalaia, mas essa não se paga no aeroporto. Cada brasileiro desembolsa R$81 reais (ref: primeiro semestre 2015) e os gringos pagam o dobro. Respire fundo e mantenha a calma, afinal você está em Noronha e esses são apenas dois pequenos detalhes. O cartão de acesso as praias é feito na vilinha do Tamar, ao lado de onde acontecem as palestras ou próximo do restaurante Flamboyant, na vila dos Remédios. Esse cartão vale por dez dias e é indispensável para ver o mirante dos dois irmãos, para ver tartarugas e/ou tubarões na praia do Sueste ou ainda para acessar a praia do Sancho, tida como uma das mais bonitas do mundo. Aconselho fazer o cartão logo no dia da chegada, salvo engano os postos funcionam até as 22h. No quiosque perto do Tamar você também já agenda sua entrada na praia da Atalaia, mais pra frente explico sobre ela. O tempo médio de permanência dos turistas na ilha é de 3 noites, mas eu recomendaria pelo menos 5 pra que pudesse explorar tudo com calma. Só faça o ilha tour se tiver com pouco tempo pra explorar por conta própria ou então se gostar de ver tudo de maneira bem “pra turista”. Do contrário, explore os quatro cantos da ilha de ônibus, alugando um buggy, uma bicicleta ou pegando caronas. Dentre os passeios, são várias as opções de excursões de barco com ou sem refeições, pesquise aquele que mais lhe agrade. A minha favorita é o plana sub. Recomendo especialmente este passeio, sendo uma pranchinha que puxa você dentro d’água por um cabo conectado ao barco. Pra quem não pretende fazer mergulho de cilindro e gosta de nadar, esta será sem dúvida, sua melhor opção. Durante aproximados vinte minutos você será puxado pelo barco podendo controlar a prancha para subir e descer quantas vezes o fôlego deixar. Cardumes de peixes, tartarugas, filhotes de tubarões e muito mais te esperam quando afundar ou simplesmente colocar seus olhos na água, uma experiência incrível é imperdível! Existem barcos que fazem passeios exclusivamente para a pranchinha, sendo o Dragão dos Mares um dos mais conhecidos, com saídas diárias às 13:15 do Porto (R$80 ref: primeiro semestre 2015). Se chegar na ilha até 17 horas, minha dica pessoal é correr para o mirante do Boldro, o por do sol mais clichê de todos. O acesso dele é fácil, basta pegar o ônibus ou uma carona e descer na única parada que fica fora da rodovia principal, quando ele entra a direita. Qualquer dúvida pergunte ao motorista. Lá tem um barzinho sempre com música ao vivo e muita gente. Se ajeite, prepare a câmera fotográfica e curta a paisagem. Outro por do sol lindo e pouco divulgado é o do forte dos remédios, bem perto do centro. Quando chegar próximo ao bar do Cachorro siga para o lado esquerdo, subindo a primeira ladeira que aparecer. A vista de lá é cento e oitenta graus, incluindo os Dois Irmãos, o Morro do Pico de um lado e o Porto do outro. Suba até o ponto mais alto do forte, prepare-se para babar. Quer curtir uma praia? As melhores opções de Noronha são as “urbanas” do Cachorro (incluindo o buraco do Galego bem no cantinho direito, onde na maré baixa, certamente crianças, moradores locais e alguns turistas mais aventureiros estarão pulando nesse buraco de visual incrível), praia do Meio e da Conceição, todas uma ao lado da outra e a poucos minutos de caminhada da Vila dos Remédios, o centrinho da ilha. Essas praias merecem um dia inteiro e dependem de um esforço moderado. No fim de tarde o Bar do Meio (como começo da Praia do Meio) tem um som lounge de primeira com camas, redes, espreguiçadeiras e bons drinks). Reserve um dia para desfrutar da praia do Sancho, eleita como uma das praias mais bonitas do mundo. na qual o acesso é feito por meio de trilha e necessário portar o cartão de acesso as áreas especiais da ilha. A escadinha de madeira intimida um pouco, mas não se deixe desanimar, vai valer a pena! Outra opção é fazer esse passeio de barco, descendo diretamente na praia. Uma dica importante é que o Mirante dos morros Dois Irmãos está numa trilha mal sinalizada a direita dessa escada, uma caminhada de poucos minutos até ele é obrigatória pra ficar embasbacado, mesmo que não seja mais sua primeira vez. É um lugar que não canso de contemplar mesmo indo nele por três vezes só nessa viagem. Perfeitamente conciliável com esse passeio, reserve a parte da tarde para visitar a praia do Boldró, onde fica

Turisteiro Indica: mergulho em Noronha!

Que o arquipélago de Fernando de Noronha é um paraíso todo mundo já sabe, não é mesmo? Mas basta ter um espírito pouco mais aventureiro para conhecer um outro paraíso que está a alguns metros de profundidade, é preciso mergulhar. E não é necessário ter credencial de mergulhador, basta um pouquinho de coragem e planejamento para encarar o desafio. É o chamado Mergulho de Batismo, não tem mistério! Nesta reportagem daremos todas as informações… Ainda no barco, em direção ao ponto de descida, os instrutores vão dando as orientações gerais sobre o mergulho. Como respirar, o que fazer quando entrar água na máscara, como inflar e desinflar o colete e os sinais de comunicação embaixo d´água. No início, tudo parece um pouco complicado já que estamos com o coração bem acelerado e ansioso para saber o que vamos encontrar lá embaixo. Em poucos minutos tudo fica tranqüilo, nossos olhos se perdem em meio a tanta beleza e a gente até esquece que está respirando. Não é à toa que Noronha é o principal parque marinho brasileiro e considerada um dos melhores lugares do mundo para a prática do mergulho, podendo sua visibilidade chegar a 50 metros. Cardumes de peixes enormes, arraias, polvos, tartarugas, peixes das mais variadas espécies e tamanhos e se der um pouco de sorte o mergulhador ainda pode dar de cara com um tubarão. O mergulho dura em média 30 minutos mas a sensação é de que passamos uns 10 minutos embaixo d´água tamanho é nosso encantamento pela experiência. Para fazer o mergulho reserva uma manhã ou uma tarde, e lembre-se de que não pode fazê-lo 24 horas antes ou depois de embarcar ou desembarcar na ilha. Em Fernando de Noronha, existem algumas empresas especializadas em mergulho. A mais antiga em funcionamento é Águas Claras, com trinta anos de atividade. Foi a primeira a operar na ilha e daí sua credibilidade na prática do mergulho. De acordo com Luiz, gerente comercial super gente boa, são feitos por mês cerca de mil mergulhos pelas Águas Claras. Segundo ele, o período de melhor visibilidade no fundo do mar vai de junho a novembro, quando o mar está mais calmo. A empresa possui 15 instrutores de São Paulo, Floripa, Recife, Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. No batismo, a profundidade do mergulho pode chegar a até 12 metros. Normalmente são feitos nos pontos Morro de Fora, Ressurreta, Cagarras ou Buraco do Inferno. O batismo pode ser feito a partir de 8 anos de idade. Um fotógrafo e um cinegrafista descem no ponto de mergulho e vão fazendo fotos e vídeos para que, à noite, na sede da empresa, os mergulhadores vejam as fotos e escolham as que querem comprar. O preço gira em torno de R$ 30 por foto, mas pode sair por menos se vocês dividirem um pacote com 5 fotos em si, por exemplo. Em toda a América do Sul, Águas Claras é a operadora que tem mais batismo embarcado sem registro de acidente. Vamos aos preços: batismo R$ 400 a R$ 440 ou R$ 500 a R$ 590 se forem dois mergulhos (lembramos que neste caso, você precisa avisar à equipe que está no barco que tem interesse de fazer o segundo mergulho para que eles façam a reserva); quem tem credencial paga R$ 360 para um mergulho e R$ 485 para dois. Existe ainda a opção de mergulho noturno (R$ 450 a R$ 620), para os que já são credenciados. Para quem tem interesse em conhecer mais sobre mergulho e praticar com mais freqüência o ideal é realizar o curso. A empresa também oferece curso de mergulho, que custa entre R$ 1.150 e R$ 2,6 mil dependendo da categoria. Se quiser um preço diferenciado, basta chegar na empresa e dizer ao Luiz que é seguidor e leitor do Turisteiro.com. Serviço: Águas Claras Operadora Endereço: Alameda do Boldró, s/n, Fernando de Noronha Mais informações pelos contatos: (81) 3619-1225 www.aguasclaras-fn.com.br info@aguasclaras-fn.com.br Faça suas reservas pelo nosso site com descontos e vantagens, você não paga mais nada por isso e nós recebemos uma pequena comissão, o que nos ajuda a manter o blog! Reserve: | passagens aéreas em promoção | melhores ofertas de hotéis | seguro viagem | Ficou com alguma dúvida ou gostou desse post? Gostaria de compartilhar outras informações que podem ajudar? Então deixe um comentário lá embaixo! Até logo! ツ  

Festival Zé Maria: o sabor de Noronha está aqui!

Quem vai a Fernando de Noronha desembarca na ilha com roteiro cheio de opções. Praia do Sancho, Baía do Sueste, Praia do Leão, entre outras. A beleza natural do arquipélago é mesmo encantadora, mas existe uma atração à parte que você não pode deixar de ir. Não estamos falando de praia, golfinho, mergulho, nada disso. É o Festival Gastronômico Zé Maria, uma delícia difícil de descrever, mas vamos tentar! O festival já é tradição na ilha. No formato atual existe desde 2002. Acontece sempre às quartas-feiras e sábados. São quatro tipos de cardápio, mas alguns pratos fazem tanto sucesso que se tornaram fixos: a paella e o arroz de jaca, por exemplo. Para dar conta da infinidade de pratos que é servida, nada menos que sete cozinheiros trabalham sem parar um minuto ao longo da noite. [easy-image-collage id=1321] As pessoas vão chegando a partir das 20h. O ambiente é requintado, mas por estar localizado na ilha nem se preocupe em colocar roupa de festa, pode ir mesmo à vontade. Muitos chegam no melhor estilo praiano, usando inclusive sandália havaiana. Quem dá as boas vindas é o próprio Zé Maria. Com seu carisma e sua alegria, é um especialista na arte de receber os turistas. Jeitão simples, brincalhão, basta olhar pra ele e ver que estamos diante de um homem cheio de histórias. Seriam histórias de pescador? Também! Afinal, é ele mesmo quem pesca o peixe servido no festival, juntamente com amigos. A paixão pela pesca surgiu bem cedo, desde a adolescência. Quando não está presente, Zé Maria é muito bem representado pelo seu filho, Tuca, que também não poupa no quesito simpatia e hospitalidade. Tivemos a sorte de encontrar os dois no mesmo dia. [easy-image-collage id=1326] Pois bem, voltemos ao que interessa. Pra começar a noite, Zé Maria chama a chef do dia que irá apresentar os diversos pratos que compões a mesa. Tem de tudo um pouco, aliás, muito! Afinal, quando acaba, o prato é reposto, por isso não precisa nem ter pressa pra comer. Entre as delícias, picanha, cioba, ostra ao vinho branco, paella de frutos do mar com queijo coalho, molho de quatro queijos e leite de coco; bobó de camarão, siri mole ao leite de coco, camarão ao creme de jerimum, salmão com frutas tropicais, arroz de laranja, arroz de jaca, farofa de dendê, ceviche, sushis. Não se preocupe que tudo aqui é bem fresquinho e o próprio Zé Maria faz questão de ressaltar, por exemplo, que a salada é feita meia hora antes do festival abrir as portas para o público. Para garantir a qualidade dos alimentos, uma vez que é difícil encontrar verduras, hortaliças e legumes frescos nos supermercados da ilha, a Pousada Zé Maria implantou uma grande horta hidropônica que economiza até 90% de água na produção. Inclusive, no balcão de entrada do salão onde acontece o Festival é possível escolher alguns produtos com o selo Sempre Verde, empresa administrada por ele e que produz entre outros produtos pimentas hidropônicas e geleias apimentadas. Pensa que acabou? Agora é hora da sobremesa! E a variedade também não é modesta. Tem pudim de vários tipos, tortas de chocolate e morango, sorvete, bolo Souza leão (típico de Pernambuco), cheese cake, brownies, mousse  de maracujá, entre outras delícias. E não pense que só a mulherada gosta de doces não! Os homens também “disputam” um lugarzinho neste banquete sem qualquer constrangimento. [easy-image-collage id=1327] O ambiente é bem espaçoso, há mesas para 4 pessoas ou mais, tem ainda música ao vivo e o ambiente é super descontraído. O festival tem capacidade para 180 pessoas e muitas vezes a casa está com capacidade esgotada, por isso é bom fazer a reserva com antecedência. O festival funciona no mesmo local da Pousada Zé Maria, uma das mais “tops” da ilha. As reservas para o Festival Gastronômico devem ser feitas pelo telefone (81) 3619-1258 ou pelo e-mail restaurantezemaria@pousadazemaria.com.br Quer saber mais sobre essa experiência ou gostaria de falar diretamente com a nossa equipe para obter auxílio no planejamento de uma viagem? Então entre em contato agora mesmo, preenchendo os campos abaixo que lhe responderemos em breve! Nós, turisteiros, assessoramos você por meio da experiência em viagens desde a compra da passagem até os detalhes do roteiro final. [contact-form-7 id=”1494″ title=”Formulário de contato 1″]

Fernando de Noronha: é possível!

Uns chamam de ilha da fantasia, outros de paraíso perdido. De acordo com o site Tripadvisor é lá que está a praia mais bonita do planeta. Com fama de “careira” e praticamente inacessível às classes menos favorecidas, o arquipélago de Noronha continua entre os destinos mais cobiçados pelos brasileiros e estrangeiros, afinal: quem nunca sonhou em visitar Fernando de Noronha? No início de 2014 tive o privilégio de conhecer o tão famoso pedacinho de terra que faz parte do nosso “brasilzão” e já foi território do Rio Grande do Norte, mas hoje pertence ao estado de Pernambuco. Na altíssima temporada, mas graças ao planejamento disponível no #TURISTEIRO, minha aventura saiu muito barata. Embarquei num voo doméstico, rumo a ilha da fantasia. Uma hora de voo, acrescente mais sessenta minutos do fuso de Brasília. Noronha é tão metida que tem até horário próprio, só dela. Mas nem por isso eu diria que aquela ilhota é antipática. Foi a primeira vez que saí do continente e o azul do mar parecia uma tela limpa, pronta para se colorir e ganhar formas de outro mundo. E isso era só o começo. Na descida, quem está sentado na janela esquerda da aeronave consegue avistar rapidamente os dois irmãos, o mais famoso cartão postal do lugar. Imigrei com a ajuda de funcionários simpáticos que distribuíam mapas e informações sobre a ilha. E então, finalmente tive aquela sensação de que estava noutra terra, pra não falar em outro planeta. Por lá, predominam as pousadas familiares, onde os turistas ficam hospedados no que já foi a casa de alguém, sendo comum os donos residirem nos fundos, já que o turismo é o principal meio de subsistência. Fiquei surpreso com tamanha simplicidade das pousadas, minha casinha provisória era um mimo, com duas funcionárias que de tão simpáticas, carismáticas e humildes, acabaram virando amigas. A ilha é tão tranquila que a porta de entrada do recinto principal não tinha sequer chaves. Qualquer hora do dia ou da noite, era só chegar e abrir a porta assim mesmo, sem aviso. Aliás, por falar em aviso, informo que Noronha está praticamente isenta de violência e tantos outros problemas que afligem o continente, um modelo que infelizmente não está sendo empregado no resto do país. Infelizmente, para sobreviver na ilha você terá que adotar a lógica do dobro. Só multiplicar o valor das coisas do continente por dois, afinal, é preciso entender que tudo chega lá de barco, nada industrial é produzido na ilha, então o turista é quem paga o frete. Mas calma, sem desespero, dá pra sobreviver por alguns dias, é possível comprar algumas coisas no supermercado que tem preços mais populares. Além disso, conforte-se ao saber que moradores da ilha pagam o mesmo valor que os turistas pelos produtos que consomem, então não se deve chamar isso de injustiça ou roubalheira. Tem que haver outro nome, aliás: deveria existir outra moeda. No final das contas, o preço de experimentar tudo oferecido por Noronha vale muito a pena e cabe no bolso de qualquer um. Além das belezas naturais, em qual outro lugar os caranguejos enormes não se importariam em posar para fotos. Onde mais os golfinhosnadariam livremente, sem medo de serem vistos. Em qualquer mergulho você certamente verá tartarugas, arraias, polvos, peixes de todas as cores e claro, tubarões. Os temidos animais carnívoros não oferecem perigo algum, nunca houve sequer um registro de ataques por aquelas terras. Há fartura de comida e de animais, de paisagens para observar, com ressalva de que lá é a casa deles e não a nossa, portanto se comporte como um bom visitante. Destaque para o mergulho com uma pranchinha (planasub), o pôr do sol do forte dos remédios, as caronas com desconhecidos, andar de bike pela rodovia e de nadar vendo um tubarão dentro da onda, coisas que jamais vou esquecer. Naquele minúsculo pedaço de terra ainda estão simplesmente as praias mais bonitas do Brasil (Praia do Sancho e Baía dos Porcos). E só falo Brasil porque insistem em dizer que tal lugar pertence ao nosso país. Senão, seriam as praias mais bonitas que já vi em toda minha vida, concordando com a eleição do TripAdvisor, sem exageros. Somadas aos contornos, morros, depressões e pedras, tudo é tão belo, mas tão belo, que chegam a fazer falta de educação por tamanha beleza. Difícil de explicar, tem que ver com os próprios olhos. Nesse ranking das melhores eu ainda colocaria a Praia do Leão, que não sei por qual motivo, acaba sendo ignorada nos guias e roteiros. Além de linda, é deserta, ótima para mergulhar, com um mar calmo e uma aquarela inteira de tons de azul. Importante lembrar que você não deve andar por nenhuma parte sem o protetor solar, água potável e algum lanche. Eu também recomendaria que você aprendesse alguma coisa sobre a tábua das marés, pois faz toda a diferença nos passeios. Portanto, me considero um cara de muita sorte pois tive o prazer de conhecer um dos poucos lugares onde a preservação ainda parece funcionar e a vida acontece de outro jeito. Muitos reclamam do excesso de procedimentos para mergulhar na atalaia, praia que deve ser fechada nos próximos anos dada à necessidade de preservar seu berçário marinho, mas entendi que tudo era realmente necessário, pois do contrário, não seria possível apreciar o que nela está vivendo; A exemplo também do monitoramento das tartarugas, que só ocorre duas vezes por semana e explica muito sobre os animais. Viver por lá alguns dias me fez acreditar que a vida ainda pode ser simples em algum lugar. E bem, seria um desaforo dizer que não pretendo voltar afinal, foram só 3872 fotos, quatro míseros dias. Por essas e outras, Noronha mexeu comigo. Foi uma lição de vida, de magia e de todas aquelas coisas que não sabemos direito como explicar. Se fosse um médico, prescreveria uma semana por lá a todos meus pacientes, ainda que não estivessem doentes. Vira e mexe, me pego repassando as fotos, incrédulo se de fato estive lá. Daí eu fecho os olhos, quase me belisco e lembro que sim, eu estive. Quer saber mais sobre essa experiência ou gostaria de falar diretamente