Ela é uma das sete novas maravilhas do mundo moderno (que inclui o nosso querido Cristo Redentor) e atrai cada ano mais e mais turistas. Localizada no estado mexicano de Yucatã, a Pirâmide de Kukulcán fica na cidade de Chichén Itzá, um importante sítio arqueológico maia, onde já funcionou o centro político e econômico desta civilização. O espaço arquitetônico reúne diversos monumentos além da imponente – e famosa – pirâmide de Kukulkán e merece um dia inteiro de visita, confira mais detalhes.
A pirâmide de Kukulkán
Fundada entre os anos 435 e 455, a cidade de Chichén Itzá foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco em 1988 e recebe milhões de visitantes todos os anos. Entre os monumentos mais importantes da cidade estão a pirâmide Kukulkán (que foi declarada como uma das novas sete maravilhas do mundo moderno em 2005), o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas e o Campo dos Jogos dos Prisioneiros. O nome meio “estranho” Chichén Itzá significa “pessoas que vivem na beira da água”.
Chichén Itzá e a pirâmide de Kukulcán são o segundo sítio arqueológico mais visitado do México, perdendo apenas para as ruínas de Teotihuacán, localizadas a cerca de 80 km da Cidade do México, a capital do país. Para conhecer essa pirâmide é preciso reservar praticamente um dia inteiro, devido à distância, principalmente de Cancún, de onde a maioria dos visitantes partem. São cerca de 200 quilômetros, mas é possível fazer um bate e volta de um dia. Para quem pretende ir até lá saindo da cidade do México, o melhor jeito é pegar um voo até Cancún e de lá seguir viagem.
Fiz o passeio por meio de uma agência de viagem e foi tranquilo, mas você pode também alugar carro e fazer por conta própria. Dá uma média de 2h30 de viagem. São duas as estradas que levam até o sítio arqueológico: a Carretera 180 e a Carretera 180D, as duas rodovias estão paralelas, mas com algumas diferenças. A 180 é mais antiga, possui via de mão dupla, sem pedágios, que passa por algumas pequenas cidades ao longo do caminho. Já a 180D é uma estrada mais nova, uma via expressa com duas faixas em cada sentido e alguns pedágios ao longo do caminho. Se for de carro, encha bem o tanque, pois existem trechos bem longos sem postos de combustível.
Chegando lá, deve-se estar munido de protetor solar, boné ou até mesmo guarda-sol, pois o calor é de matar. A visitação acontece todos os dias, das 8h às 17h, com último acesso às 16h. Em algumas datas específicas o local também abre à noite para um evento chamado “Noites de Kukulkan”.
Claro que o ideal é chegar logo cedo e sair quando o local fecha. Assim fazem a maioria dos ônibus de turismo que aguardam os visitantes no amplo estacionamento.
Á área é gigantesca e pode ser contratado guia em português, inglês ou espanhol para que você receba uma verdadeira aula de história in loco. Quem quiser economizar, faça como eu e vá seguindo o mapinha gratuito entregue na bilheteria. Lá estão as informações principais sobre cada monumentos e ruínas.
Vale a pena levar lanche na mochila, quem preferir pode comprar lá mesmo, indo até o restaurante ou lanchonete, que fica logo na entrada. O local tem ainda lojinhas de souvenirs e até casa de câmbio. Dentro do sítio arqueológico não há venda de bebida ou comida.
A principal atração do local é sem dúvida a pirâmide de Kukulkán, que possui um total de 365 degraus, número correspondente à quantidade de dias do calendário maia. São trinta metros de altura e um dos lados foi restaurado para representar sua aparência original, uma vez que a pirâmide se desgasta devido ao tempo.
A primeira coisa que todo mundo pergunta é: pode subir na pirâmide? E para frustração geral, a resposta é não! Antigamente era permitido subir, mas começou a haver danificações e hoje não se pode nem mesmo tocá-la. Ela está cercada por cordas delimitando espaço, assim estão todas as ruínas e os monumentos.
Pelo caminho, é possível admirar o artesanato local. Muitos vendedores colocam suas banquinhas e expõem os produtos cheios de cores e alegria. São objetos de decoração, roupas, esculturas, vale a pena pechinchar, pois o preço cai e muito!
O percurso é todo feito em chão de terra e relativamente plano o que facilita o caminhar, mas é muito sol na cabeça, por isso, lembro mais uma vez de levar bastante água. Em alguns pontos, existem bancos com sombras para descanso.
O dia em que Chichén Itzá recebe mais visitantes é nos equinócios da primavera e do outono, dia 21 de março e 21 de setembro, respectivamente. Nestas datas, acontece um fenômeno onde a sombra da luz do sol feita pelos degraus da pirâmide de Kukulkan projeta a imagem de uma serpente na própria pirâmide. Mas em qualquer época é mágica a visitação.
Também é comum estarem por lá grupos religiosos em busca de meditação ou fazendo orações em grupo, ou ainda pessoas locais caracterizadas com maquiagem e roupas típicas promovendo uma interação com os visitantes, principalmente a “gringalhada” que participa em peso.
A pirâmide de Kukulkán não foi escolhida uma das sete maravilhas do mundo à toa. Ela reúne história, beleza, misticismo e natureza. É um passeio imperdível para quem vai ao México, um país cheio de encantos e que merece estar em seu próximo roteiro (se ainda não conhece). Eu mesmo já fui e tenho vontade de voltar!
Faça suas reservas pelo nosso site com descontos e vantagens, você não paga mais nada por isso e nós recebemos uma pequena comissão, o que nos ajuda a manter o blog!
Reserve: | chip internacional| passagens aéreas em promoção | melhores ofertas de hotéis | seguro viagem | passeios
Ficou com alguma dúvida ou gostou desse post? Gostaria de compartilhar outras informações que podem ajudar? Então deixe um comentário lá em baixo!
Até logo!
ツ