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O que fazer em Joanesburgo: City Tour e Soweto

o que fazer em Joanesburgo

Assim que decidi viajar para a África do Sul comecei a pesquisar informações para montar um roteiro com o que fazer em Joanesburgo. A cidade é grande, os pontos de interesse são distantes, mas depois de pesquisar tenho algumas informações para compartilhar com vocês.

o que fazer em JoanesburgoO que fazer em Joanesburgo: poucas horas ou apenas um dia?

Procurando o que fazer em Joanesburgo a primeira coisa a se pensar é quanto tempo tem pela cidade. Se tiver apenas poucas horas tudo vai depender do seu interesse: acho que o mais viável é conhecer o shopping Sandton City, a Mandela Square e seu entorno. Dá pra chegar de trem/metrô direto do aeroporto e conhecer um pouquinho da cultura local. Por ali você vai encontrar restaurantes que servem comidas típicas e uma bela arquitetura.

Passeio de um dia em Joanesburgo:

Agora se você procura o que fazer em Joanesburgo um dia inteiro então já é possível conhecer um pouco mais sobre a cidade. Optei em fazer o passeio com a Impi Safaris, combinando alguns pontos turísticos da cidade com uma visita ao Soweto. A empresa realiza desde o transfer do aeroporto para o seu hotel até mesmo um safári próximo da capital.

Leia também: Safári na África do Sul perto de Joanesburgo

A Impi Safaris é ainda especialista em expedições para o Kruger Park e também faz excursões para outros países como Namíbia, Quênia, Moçambique e toda a região com roteiros privativos. É possível organizar qualquer tipo de tour de acordo com os seus interesses. Não deixe de consultar as sugestões de roteiros e safáris na página da empresa.

Top of Africa:

Começamos o dia visitando o Top of Africa, ponto mais alto do continente africano. Com apenas 50 andares, no edifício Carlton Centre você vai poder conhecer Joanesburgo de cima, com uma vista 360 graus.

o que fazer em Joanesburgo

A vantagem de estar com um guia é entender um pouco mais sobre a cidade e seus principais pontos. Não é comum grandes arranha céus em Joanesburgo. Portando, dali é possível avistar até mesmo as antigas minas de ouro. Ouvi histórias da época da colonização inglesa e de quando tudo era um grande garimpo.

Passamos pelo mercadão de Joanesburgo e fiquei sabendo que até hoje muitas pessoas procuram o local para comprar ervas e chás medicinais. Segundo meu guia é comum que boa parte da população prefira tratamentos curandeiros do que ir ao médico convencional.

Museu do Apartheid:

Na sequência fomos até o Museu do Apartheid, um espaço que explica sobre a história da segregação sul africana. Por lá é possível entender como era feita a divisão entre brancos e negros.

O acervo do museu é bastante comovente e toda a história do Apartheid me deixou bem sensível. Pode ser uma impressão pessoal, mas depois que entendi um pouco mais acerca de toda essa divisão acabei ficando ainda mais chocado ao perceber que até hoje existe uma certa “divisão” entre brancos e negros na África do Sul.

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Vi engenheiros brancos comandando operários negros. Reparei também só pessoas negra ocupando serviços de base como segurança, atendente e garçom. Fiquei hospedado em um bairro negro e por ser branco percebi que todos me olhavam de forma diferente. Frequentei alguns lugares que pareciam ser “de negros” ou “de brancos”, o que me causou uma certa estranheza. É claro que a maioria da população é negra, mas mesmo assim nenhuma divisão por causa da cor da pele se justifica.

Algo triste de se ver, afinal penso que todos deveriam combater o preconceito racial. Além disso, conversei com algumas pessoas e percebi que por lá existem outros muitos problemas iguais aos do Brasil. Fato é que a questão racial me deixou bastante inquieto e bem descontente. O museu do Apartheid fica ao lado do Gold Reef City, um complexo de entretenimento que tem cassino, shopping e um parque temático.

SOWETO:

O Soweto é considerado até hoje como a maior Towship de Joanesburgo. Towship era o nome dado aos bairros pobres e onde os negros se viam obrigados a morar. Para se ter uma ideia, o Soweto tem cerca de 4 milhões de habitantes e chega a ter sua própria administração. Dentre os seus contrastes, foi o palco do massacre que desencadeou o fim do Apartheid e também abrigou dois vencedores do prêmio Nobel da Paz.

No caminho até a região paramos para ver o principal estádio da Copa do Mundo de 2010. O local conta com capacidade para até 90 mil pessoas. Atualmente não oferece visita guiada. Portanto só é possível conhecê-lo por dentro em dias de jogos, shows e eventos.

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O Massacre do Soweto:

Nosso guia da Impi Safaris nos levou até o Hector Pieterson Museum, local dedicado ao triste episódio onde estudantes negros e sul africanos tentaram manifestar pelo direito de aprender a língua inglesa nas escolas, mas foram brutalmente assassinados pela repressão policial.

Para se ter uma ideia, O número de pessoas mortas oficialmente é de 95, mas normalmente é dito que foram 176. Há registros que o número real é em torno de 700. E um deles foi o estudante Hector Pieterson, aos 13 anos de idade, que se tornou símbolo do massacre e acabou dando nome ao museu. O espaço muito comovente e que vale visitar.

A rua “Nobel” onde Mandela e Desmond Tutu moraram:

Dali seguimos caminhando até o local onde Mandela residiu por alguns anos da sua vida. A casa é simples, com apenas 3 cômodos e cheia de história. Durante o percurso um guia acompanha a sua visita e explica mais detalhes sobre a casa. É possível entender como era a vida simples da família Mandela antes dele ser preso e depois se tornar um ícone do país.

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A poucos metros fica a casa de Desmond Tutu, o outro ganhador sul-africano do prêmio Nobel da Paz. Ao contrário da primeira, essa casa não é aberta a visita. De acordo com meu guia, Tutu ainda costuma ficar hospedado nela quando visita a cidade.

Quase em frente a casa de Mandela fica o delicioso restaurante onde recomendo almoçar. Por ali você vai experimentar muitas comidas típicas da África do Sul em um buffet livre. Essa região é tomada por ambulantes e muitas vendas de produtos locais, inclusive artesanato e muitos pedintes. Portanto o assédio é grande, mas mesmo assim não senti nenhum tipo de insegurança como havia lido relatos que acontecia.

Igreja Regina Mundi e tour guiado pela favela:

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Dali passamos na igreja Regina Mundi, onde muitos se abrigaram durante o tiroteio e misteriosamente nem tiro atingiu ninguém em seu interior. O local costuma ficar lotado durante as celebrações de missas da comunidade. Seguimos então para a parte mais difícil do passeio: o tour pelas comunidades sul africanas.

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Digo difícil porque tentar entender a realidade precária onde aquelas pessoas vivem não é algo que faz parte da nossa rotina. Fomos recepcionados por um morador local. Este nos conduziu na favela por entre os casebres feitos de latão, tudo muito improvisado. Em um dado momento nos convidou a conhecer uma das casas, todas em um único cômodo onde podem residir várias pessoas.

Ao final é pedido uma contribuição voluntária para auxiliar a comunidade local. Nos disseram que estavam tentando construir uma pequena escola e creche para as crianças da comunidade. Inevitável sair daquele local comovido com tamanha falta de recurso.

Orlando Towers:

Certamente você já viu alguma imagem das famosas torres que produziam energia no passado e agora servem de base para uma plataforma de bungee jump. Só da para chegar no local de carro e sempre tem alguém se aventurando no salto.

As duas torres são cobertas com grafites e podem ser vistas de várias partes do Soweto rendendo belas fotos. Após passar por todos esses locais retornamos ao hotel.

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Conclusão:

O pessoal da Impi Safaris pode realizar o passeio de meio dia apenas para explorar apenas a região do Soweto. A duração aproximada é de 4 horas. Apesar desses pontos todos parecerem próximos, sem um carro com guia eu dificilmente teria conhecido todos eles.

Por isso recomendo muito conhecer, sobretudo o Soweto, com a Impi Safaris. Além da segurança de estar com uma pessoa local, é muito bom não ter que se preocupar em dirigir na mão inglesa e com onde estacionar. Sem contar que ter alguém para dar informações e tirar suas dúvidas faz toda a diferença. Vai contribuir – e muito – para tornar sua viagem ainda mais marcante.

Se ainda sim a sua escolha for alugar um carro e fazer a expedição de forma independente não deixe de conferir as ofertas na Rentcars e na Rentalcars. Ambas oferecem cancelamento gratuito e pesquisa em todas as locadoras disponíveis na região do seu interesse. Vale muito a pena conferir! A outra opção de transporte é o ônibus da City Sightseeing, porém ele não para em todos os pontos que mencionei.

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Além disso os guias podem se comunicar nos mais diversos idiomas, mediante reserva prévia. Não deixe de consultá-los através do e-mail info@impisafaris.com ou telefone +27 (0)11 264 2406 para tirar todas as suas dúvidas. A empresa oferece condições especiais para os leitores do blog, mencione a respeito quando contactá-los.

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Até logo!

20 respostas

  1. Tenho curiosidade em conhecer o Museu do Apartheid, muita história.. E acho que a dica de ir com um tour ou guia é ótima.. ainda mais considerando a mão inglesa.

  2. Já fui duas vezes e nao tive tempo de sair do hotel. estou programando uma ida ano que vem, mas dessa vez com tempo para conhecer melhor a cidade! adorei

  3. Ai que passeio gostoso! Adorei!
    Também ficaria bastante comovida no Museu do Apartheid e fiquei impressionada com a simplicidade da vida que o Mandela teve e mesmo assim se tornar um grande ícone!
    Amei o post, já tinha vontade de conhecer Joanesburgo e a vontade só aumentou! 😀

  4. Tenho muita vontade de conhecer, obrigada por compartilhar o roteiro! Eu fico muito sensível em locais onde ocorreram tragédias e injustiças, mas é importante conhecer a história.

  5. Tenho muita vontade de conhecer a África do Sul! E como Joanesburgo é escala para vários voos ao Oriente, penso que essa pode ser uma boa oportunidade de conhecer. E essas dicas serão preciosas. Abraços!

  6. Gostei do relato, Amiltom, e concordo que visitar uma cidade com um guia transforme completamente a experiência – mas desde que seja individual ou um grupo pequeno, odeio excursões!

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Amilton Fortes

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