Istambul encanta pela sua cultura, religiosidade, paisagem e também pelo comércio. Para quem gosta de fazer umas comprinhas o lugar é um verdadeiro paraíso. Pelo centro da capital da Turquia, as lojas estão por toda parte, desde doces, artesanatos, passando por objetos de decoração e vestimentos. E se quer ficar louco com as opções de compras, o destino é o Grand Bazaar, que funciona de segunda a sábado, das 9h às 19h.
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É um enooorme labirinto por onde estão distribuídas mais de 4 mil lojas. Trata-se do maior mercado de “bujingangas” de Istambul. Claro que o termo que usei é uma brincadeira, pois o local dispõe de produtos de primeira qualidade, desde vasos decorativos, a tapetes persas, passando por luminárias turcas e lenços para cabeça. A regra básica pra quem vai ao Grand Bazaar é pe-chin-char!
Vou dar todas as orientações para você ganhar o máximo de desconto possível. Para começo de conversa mesmo que ache o preço baixo pechinche pois ele pode cair absurdamente. Por exemplo, estava à procura de uma luminária e custava cerca de 320 liras turcas. Falei que estava caro e disseram que poderia sair por 280. Ainda assim, dei as costas para a loja e o vendedor logo gritou “faço 250”. Falei que estava caro e “fingi” que não achava o preço justo. No dia seguinte passei na loja de novo e fizeram 240. No final da viagem comprei a luminária por 190 liras turcas e pasmem: da mesminha vi na Fenarte (feira de artesanato do Recife) por R$ 2.300,00.
Os vendedores não dão sossego, para onde você olhar eles já estão segurando o produto e dizendo o valor e alguns colocam até na sacola sem você dizer que quer levar. Ao que soube por lá, eles não gostam de perder a venda porque significa para eles uma semana de “maus negócios”.O fato é que você pode negociar tudo e ter ótimos descontos, mas cuidado pois não dá pra esquecer o peso e volume da bagagem de volta pra casa. Eu mesmo, não sei até hoje como trouxe um lustre com cinco pêndulos.
Lá no Grand Bazaar você encontra entre milhares de produtos: luminárias, narguilés, roupas, joias, tapetes, almofadas, louças, cerâmicas. Os corredores são bem cheios de turistas de toda parte do mundo. Os vendedores se comunicam em inglês numa boa. Os que não desenrolam a língua fazem a negociação da venda digitando o valor na máquina calculadora ou escrevendo num pedaço de papel.
São diversas as entradas para o Grand Bazaar. Portanto, se quer sair pelo local que entrou é bom decorar o caminho senão não consegue voltar. Entre os principais estão o Portão Oruculer (que liga o mercado de tecidos ao de especiarias), o Portão Nuruosmaniye (com acesso ao bonde Cemberlitas, junto à área de ouro e pratas) e o Portão Beyazit (para o Bazar de Livros, próximo à área de couros e pratarias). Bem no centro, no entorno do pátio Iç Bedesten, a parte mais antiga do complexo, fica a área de tapetes e antiguidades.
E uma dica de ouro: você pode fazer compras de objetos maiores e mais pesados, a exemplo de tapetes, e eles enviam para o Brasil. Ainda somando o valor do produto ao frete, sai infinitamente mais barato que o preço praticado por aqui. Claro que vale a pena visitar as lojas do entorno do Grand Bazaar, mas é realmente imperdível a visita a este ponto turístico. Confesso que tenho vontade de voltar a Istambul só pra fazer mais umas comprinhas!
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