Deserto de Sal: como é a travessia de três dias pelo Salar de Uyuni

Depois de muito namorar fotos, informações e de ler vários relatos de viagem, num belo dia apareceu uma promoção que me levaria a conhecer dois lugares que estavam a muito tempo na minha “Lista de Desejos de viagens”: o Deserto de Sal e o Deserto do Atacama. Foram alguns perrengues, muitas histórias, risadas e memórias inesquecíveis! A seguir conto em detalhes como é a travessia do Salar de Uyuni. Descubra a seguir como é o tour de três dias saindo da cidade de Uyuni até San Pedro de Atacama.

Deserto sal Travessia Salar de Uyuni

Conheça o Deserto de sal: descubra como é a Travessia no Salar de Uyuni

Depois de uma verdadeira odisseia que envolveu aviões, ônibus e até mesmo uma van “clandestina”, já na cidade de Uyuni, o tour saiu com ligeiro atraso do centro da cidade, mas isso não era problema, eu, meu primo e nossos amigos brasileiros que conhecemos lá na agência estávamos muito empolgados. Tão animados que fomos numa espécie de “feira livre” que ficava nos arredores e compramos água, cervejas e folhas de coca para celebrar aquela aventura da melhor maneira possível.

Deserto de Sal

Leia também: Travessia do deserto de sal – como chegar no Salar de Uyuni

As folhas de coca são vendidas de maneira irrestrita e utilizada inclusive por crianças, não há nenhum tipo de proibição legal do seu consumo por lá. Elas supostamente ajudam a reduzir os sintomas do mal de altitude e fazem parte da cultura de quem mora ou viaja pela região. Como eu já não tinha sentido nada em razão da altitude, não posso dizer que mascar as folhinhas ajudou, apesar de eu sempre gostar de experimentar as coisas locais.

Mascar folha de coca não consiste exatamente em mastigá-las. É simplesmente colocar a folhinha entre a língua e o céu da boca e ficar engolindo a saliva com o que ela vai liberando. No início é meio estranho, mas depois de umas três ou quatro você já fica fera em fazer isso!

Cemitério de trens

Deserto de Sal

A primeira parada aconteceu poucos minutos depois de sair da cidade, no cemitério de trens. Como já sugere o nome, trata-se de uma região com vagões velhos e abandonados, no que pareceu ser uma antiga ferrovia. O guia nos deixou por ali algum tempo e o local rende fotos interessantes.

Tenha cuidado ao encostar e subir nos vagões, pois tudo está enferrujado, no que parece até ser uma obra de arte moderna.

Povoado de Colchani

Deserto de Sal

Essa parada fica no início do Salar, onde já é possível ver aquela linda paisagem esbranquiçada. Ótimo ponto para encontrar muitos souvenirs feitos de sal e também luvas, gorros e roupas feitas de lã de lhama e alpaca.

Foi também onde almoçamos uma refeição simples que envolvia arroz, frango, salada, teve até coca-cola e alguns cachorros famintos rodeando a nossa mesa.

Atravessamos o deserto de sal parando algumas vezes para fazer fotos ao lado dos tradicionais montinhos que são extraídos para o comércio. Era surreal imaginar que tudo aquilo já tinha sido um gigantesco lago pré-histórico que secou e se tornou a maior planície salgada do planeta, em meio a 10 bilhões de toneladas de sal. Único e singular.

Saiba que é muito importante planejar com antecedência várias etapas dessa viagem, incluindo roupas, alimentação, deslocamentos e alguns outros cuidados.

Deserto de Sal

Leia também: Travessia no deserto de sal – como planejar uma viagem ao Salar de Uyuni

Monumento das Bandeiras Dakar

Aqui já estávamos no meio do deserto de sal. Essa parada inclui o monumento das bandeiras, ponto onde estão hasteadas as representações da maioria das países do mundo, remetendo a uma espécie de descoberta ou “colonização” do deserto.

Deserto de SalO mesmo ponto ficou famoso depois que trouxe o monumento símbolo do Rally Dakar esculpido em sal. A edição de 2016 da competição passou pelo Salar de Uyuni e deu ainda mais visibilidade a região.

Isla Incahuashi

Deserto de Sal

Mais algum tempo de percurso sob o sal boliviano e chegamos ao que já foi uma ilha no passado. A Isla Incahuashi era um ponto de terra em meio ao antigo lago, mas hoje se tornou um labirinto de cactos e um excelente mirante para quem quer ver o Salar por cima.

Quando nos preparávamos para subir e admirá-la, aconteceu a primeira indisposição com nosso guia. Ao questionar sobre o momento em que faríamos as famosas fotos de perspectiva fomos informados por ele que nós é quem deveríamos dizer o local onde as fotos seriam realizadas.

Moral da história: ou fazíamos as dita fotos ou entrávamos na ilha porque ali já era o final do deserto de sal, obviamente escolhemos a primeira opção ligeiramente frustrados. Mas conto sobre esse e outros perrengues do Uyuni em um outro post só com esse assunto.

Deserto de Sal

Para quem deseja explorar a Isla Incahuashi é preciso pagar uma taxa de 30 bolivianos que não está inclusa no passeio.

Deserto de Sal

Após as fotos, o carro seguiu até um ponto pouco mais adiante de onde paramos para contemplar o belíssimo pôr do sol no deserto. Fomos agraciados com tons um céu em tons de de laranja, vermelho e tantas outras cores que pareciam nem ser de verdade.

E na medida em que a noite caía, o frio foi ficando mais intenso, momento em que eu quis pegar uma blusa de frio que estava na mochila em cima do carro e o guia disse que não seria possível.

Deserto de Sal

Dica importante: tenha em mãos tudo que usará durante a travessia ou torça para ter um guia muito simpático. Do contrário, não deixarão que você pegue nada na mochila que vai em cima do carro.

Hotel do primeiro dia

Para quem sai da cidade de Uyuni, o primeiro hotel tem estrutura razoável e fica no final do Salar. Tem energia elétrica para carregar tomadas (bastante tomadas e extensores que atenderam quase vinte pessoas). Ali fizemos um lanche e mais tarde um jantar sem muita regalia.

Deserto de Sal

Leia também: Dica de hospedagem Salar de Uyuni – luxo e conforto no Hotel de Sal Luna Salada

Esse hotel era feito de sal, inclusive com alguns objetos decorativos feitos do material e ficava no alto de uma colina, com uma bela vista, do lado de fora também era ótimo para contemplar as estrelas. Toda a estrutura era simples, mas atendeu as minhas expectativas.

O melhor mesmo é que tinha água quente, que estava digamos, morna quase fria (necessário pagar 10 bolivianos por um banho de 8 minutos desarmando o aquecimento depois desse tempo). A maior desvantagem é que só havia um chuveiro para todo o grupo, então foi necessário organizar uma fila para o banho.

Em outra área estava um banheiro coletivo para todos com sanitários e pias. Fiquei surpreso com a vista dele quando o dia amanheceu, era lindíssima!

Deserto de Sal

Ficamos na área externa do hotel conversando e admirando o céu por um bom tempo. Aproveitamos também para gelar e tomar nossas cervejas, que aquela altitude, nos embriagaram muito mais rápido. Foi uma excelente oportunidade para conhecer bolivianos e argentinos que estavam em outros grupos, mas que dividiram o mesmo hotel que a gente. Ali demos risadas, compartilhamos e aprendemos muita coisa da nossa e de outras culturas.

Os quartos acomodavam de duas a seis pessoas e fiquei com meu primo num quarto só para nós dois. Havia fartura de cobertores (creio que entre 4 a 6 por pessoa), porém ainda foi necessário colocar o saco de dormir entre eles e a cama e nos “ensacar” ali dentro com portas e janelas completamente fechadas.

Mesmo que isso não fizesse a menor diferença, achei a cama confortável. Depois de madrugar no dia anterior para um voo entre São Paulo a Santa Cruz, outro voo até Sucre, uma noite dentro do ônibus viajando até Uyuni e um dia de programação intensa eu literalmente desmaiaria em qualquer lugar que não tivesse em movimento.

Povoado de San Juan

O segundo dia começa por volta das 7h da manhã e saída logo em seguida. Depois de colocar as malas em cima do 4×4 e mudar as posições dentro do veículo, partimos rumo ao povoado de San Juan. A partir daqui já estamos fora do deserto de sal, entrando em outra área. Foi nesse dia que nosso maravilhoso guia conseguiu atolar o carro e ficamos presos por mais de uma hora no deserto de sal, conto esse perrengue em outra oportunidade.

Deserto de Sal

Fizemos uma rápida parada no povoado para quem quisesse comprar algum lanche e ir ao banheiro. Era tudo muito simples e bem rústico, um ponto de civilização no meio do nada, uma comunidade completamente isolada, fiquei pensando em como deveria ser nascer e viver ali a vida inteira.

Salar de Chiguana

Atravessando a área denominada Salar de Chiguana, paramos para fazer fotos, inclusive brincando no meio de uma linha férrea que leva minerais para o Chile. A paisagem já era completamente desértica, com poucos arbustos e o ar bastante seco.

Deserto de Sal

Mirante do vulcão Ollague

Adiante, encontramos um terreno com formação rochosa toda irregular onde foi possível subir em alguns morrinhos e também avistar a certa distância o vulcão Ollague, que é semi-ativo, costuma expelir fumaça com certa frequência. Estava bem frio e foi o primeiro lugar onde tivemos contato com a neve nessa viagem.

Deserto de Sal

Lagunas, lagunas e mais lagunas!

Do outro lado da montanha começavam a aparecer os oásis. O primeiro deles foi a Laguna Cañapa, um gigantesco espelho dágua rodeado por arbustos amarelados e cheia, mas lotada de flamingos muito simpáticos e que adoravam posar para fotos.

Deserto de Sal

Ao redor dela estavam três vulcões, todos inativos mas que compunham uma paisagem incrível para admirar e fotografar. Foi aqui que paramos pra almoçar, dessa vez frango com vegetais e arroz preparado pelo nosso guia. Muito vento e o frio dando sinais de que iria apertar.

Logo mais a frente estão as outras lagunas: Chiarkota, Hedionda e Honda, todas bem próximas e dotadas de belezas singulares, com diferentes tons de cores, mais flamingos e uma cadeia montanhosa ao fundo, uma paisagem completamente surreal e que parecia desafiar as leis da natureza. Paramos em todas elas rapidamente.

Deserto de Sal

Aqui vale aquela máxima de que as fotografias não conseguem retratar com tanta precisão a beleza e as cores do lugar. Inexplicável é a palavra que define esses cenários.

Árvore de pedra

Mais um pouco de estrada até adentrarmos no deserto de Siloli, considerado um dos mais áridos do mundo. Percorremos por uma região bastante sinuosa subindo por diversos morros, parando em um lindo mirante de montanhas que tinham um pouco de neve.

Deserto de Sal

Ainda paramos na famosa árvore de pedra, uma obra da natureza esculpida pelos ventos. Ao descer do carro o vento estava muito, mas muito intenso e o frio também. Era por volta das 15h e só aguentamos ficar por ali até tirar algumas fotos e seguimos viagem.

Laguna Colorada

A última parada do dia foi na Laguna Colorada, que é famosa pela sua cor avermelhada que surge por causa da pigmentação de algas. Dizem que a cor costuma ficar mais acentuada entre as 11h as 15h.

Deserto de Sal

Infelizmente não vimos cor alguma pois já estava prestes a anoitecer. Além disso a laguna estava parcialmente congelada, fato que deve ter contribuído para que o fenômeno não ocorresse da maneira de costume. Foi necessário pagar uma taxa obrigatória de 150 bolivianos, pois a região está dentro de um parque nacional que teoricamente está preservado.

Caminhamos um pouco nos entornos da laguna, esse dia foi cheio de paisagens belíssimas, contudo bastante cansativo e com muitas paradas. Ali havia uma espécie de alojamento com vários casebres onde os carros foram chegando e parando. Era onde passaríamos a segunda noite.

Hotel do segundo dia

Deserto de Sal

O segundo hotel era bem mais simples do que o primeiro, a começar pelo quarto. Nesse dia o grupo de seis pessoas que faz o passeio juntos dormiu todo em um quartão coletivo com uma cama para cada.

Havia uma área comum com diversas mesas para refeições e, apesar de ter energia elétrica nas áreas comuns, o banheiro não tinha água quente e ninguém se arriscou a tomar banho. Nesse hotel também não havia tomadas, então tente poupar seus equipamentos que dependam de bateria.

Não que o fato de ter água quente fizesse a menor diferença por ali, afinal o frio estava tão forte, mas tão forte, que seria impossível tomar um banho e sair do banheiro de maneira civilizada.

O banheiro também era coletivo e utilizado por todos que estavam naquele alojamento conosco, sem distinção de sexo. Ao todo, dentro da mesma dependência estavam cerca de cinco ou seis grupos. Nesse dia jantamos um macarrão com molho e ganhamos uma garrafa de vinho. Junto dela, matamos o resto da cerveja que ainda tinha e nem preciso dizer que a ocasião virou uma festa, né?

Deserto de Sal

Nossos “hermanos” que também ficaram conosco no outro hotel também estavam por ali e novamente a conversa se estendeu noite adentro. Foi nesse dia também que eu inventei de fazer fotos noturnas do lado de fora e quase fiz Thiago, meu primo que fez a viagem comigo, perder a mão dele para conseguir obter o foco da lente.

Ficamos do lado de fora expostos a uma temperatura negativa por um bom tempo, o céu estava estrelado e absurdamente lindo. Admirar um deserto à noite é mais bonito porque tem menos interferências luminosas, então não perca essa vista.

Perto da hora de dormir fazia algo como 18 graus negativos e a estrutura do nosso “hotel” era bem menos adequada do que a do primeiro dia. Confesso que se eu não tivesse saco de dormir teria passado maus bocados, os meninos que viajavam conosco preferiram não alugar esses sacos e nos disseram no dia seguinte que praticamente não dormiram nada. 

Deserto de Sal

Acordamos as 5h da manhã para tomar café (ou melhor, um chá de coca e umas duas ou três torradas) e finalizar o terceiro e último dia. Quando saímos do lado de fora percebemos que durante a madrugada nevou. Os mais corajosos já estavam de roupa de banho por baixo, afinal nesse dia tinha uma parada para banhar em um termas. Já na estrada nos deparamos com muita neve no chão e praticamente impossível identificar onde passava a estrada.

Teve ainda um momento surreal quando a nossa querida coleguinha de passeio, uma alemã sem noção que ia no banco da frente, abriu o vidro, mesmo que o guia tivesse dito para ela não fazer isso e então a janela congelou aberta, permitindo que o vento entrasse no veículo e nos contagiasse com aquele delicioso frio quase congelante.

Esse foi de longe o dia em que senti mais frio na minha vida inteira, a sensação térmica chegou a – 30 graus. Graças ao bom Deus eu vestia roupas adequadas, em três camadas, com luvas e meias próprias também. Para se ter uma ideia do quão frio estava a nossa garrafa d´água empedrou completamente durante o percurso.

Geisers Sol da Manhã

Deserto de Sal

Como já sugere o nome, esses geisers só podem ser vistos quando raiam os primeiros sinais do sol da manhã. Isso porque os campos geotérmicos expelem gases o tempo todo mas é justamente o contraste entre o frio da manhã com o calor do interior das rochas é que permite ver os jatos de vapor sendo expelidos.

Deserto de Sal

Foram duas paradas e fazia tanto frio, mas tanto frio, que só tiramos umas fotos rapidamente e voltamos para o carro. Por um milagre divino o guia conseguiu fechar o vidro que a alemã irresponsavelmente tinha aberto e seguimos um pouco mais aquecidos.

Termas de Polques

O dia já tinha raiado completamente quando chegamos no Termas de Polques, a quase cinco mil metros de altitude, uma das partes mais altas de todo o percurso.

Deserto de Sal

O frio não dava trégua, mas eram muitos os turistas que se banhavam na piscina natural que estava a aproximados 30 graus. Infelizmente não me preparei para entrar na água por pensar que seria muita função retirar todas aquelas camadas de roupa e ainda ter que me vestir depois no frio, mas confesso que fiquei morrendo de vontade.

Deu mais vontade ainda de entrar ainda depois que nossos amigos estavam lá dentro e disseram que o banho era revigorante. Imagino como seria experimentar uma água aquecida de verdade depois de viver aqueles dias em meio ao improviso! Tem um pequeno vestiário bem de frente para o termas, onde é possível se trocar. Não estou seguro, mas acho que é necessário pagar um pequeno valor para usufruir do banho.

Deserto de Dali

Uma das últimas paradas do tour é o Deserto de Dali, que levou esse nome por ter várias rochas que mais parecem esculturas bizarras do artista Salvador Dali. Tinha bastante neve por toda parte, muita gente desceu do carro para brincar com ela.

Deserto de Sal

Reencontramos mais uma vez com nossos amigos bolivianos e argentinos e então tiramos uma foto para eternizar a nossa aventura, dali uns voltariam para Uyuni enquanto outros atravessariam a fronteira e seguiriam viagem.

Laguna Verde e mirante Licancabur

Oficialmente a última parada do passeio, de onde se tem uma vista impressionante do vulcão que já está do lado chileno e costumeiramente é escalado pelos mais aventureiros.

Deserto de Sal

A laguna verde também é fabulosa de se ver e parece muito extensa, estava também parcialmente congelada. O interessante é que a paisagem deve ser completamente diferente no verão, quando as cores provavelmente ficam mais vivas e o clima um pouco mais agradável.

Daqui o grupo já se dividiu entre os que iriam voltar para Uyuni e aqueles que seguiriam para cruzar a fronteira com o Chile e chegar em San Pedro de Atacama.

O mapa a seguir mostra todo o percurso realizado pelo deserto de sal até o Chile com suas respectivas paradas e também o caminho de volta, o qual não cheguei a conhecer.

Travessia no Salar de Uyuni
Fonte: google imagens

Resumindo a minha experiência no deserto de sal em uma frase seria algo mais ou menos assim: a estrutura turística deixa muito a desejar, tudo é precário e improvisado, mas as belezas do país e da região do Uyuni fazem o esforço valer a pena. Eu diria que é uma daquelas viagens para se fazer ao menos uma vez na vida…

Leia também os tópicos sobre o Deserto do Atacama:

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38 respostas

  1. Oi, Amilton, que post incrível, adorei. As fotos então, nem se fala, cada uma mais bonita que a outra. Parabéns, você arrasou!!!

  2. ótimo tour, esse não foi exatamente o que eu fiz, mas quero voltar pra completá-lo, eu fiz a parte do norte só que em direção a Argentina e foi incrível também, viajar pela Bolívia te abre os horizontes!

  3. Queria tanto ter conhecido fazer esse passeio. Fico muito triste até hoje porque ia fazer o de 3 dias, mas passei mal e tive que voltar no fim do primeiro dia, quando já estavamos no meio do nada. 🙁

  4. Tenho planos de fazer esta aventura este ano! Já comprei todo equipamento. Só estou esperando aquela passagem aérea camarada agora hahaha. Muito bom o seu relato, vai ajudar demais!

    1. Obrigado Flavio! Vi esses dias uma promo pra Santa Cruz de La Sierra, mas já te adianto: o melhor mesmo é comprar uma passagem até Uyuni, pois o trajeto terrestre é tenebroso. Abs

  5. Cara muito legal acho a Bolívia um país mágico isso por que fui só E Santa Cruz de la sierra.

    1. Pergunta difícil Elvis. Indico procurar pessoas que tenha algum tipo de afinidade e montar um grupo legal. Pode ser gente que você conhece no ônibus, procurando preços nas agências, etc. porque no final das contas o que é oferecido muda muito pouco e o grupo é que fará a diferença na sua experiência. Abs

  6. Olá, adorei seu relato sobre a travessia. Vamos fazer esse ano também (de Uyuni a SPA).
    Ficaremos dois dias e meio em San Pedro.
    Nesse resto de dia após a travessia vamos descansar e conhecer o centrinho.

    A questão é: para os dois dias seguintes, quais passeios você sugere?
    Queremos evitar “ver mais do mesmo que já tenha sido visto na travessia”.

  7. Olá!
    Gostaria de saber em qual época do ano você fez sua viagem? Estou pensando em ir em janeiro. O frio é sempre intenso assim?

    1. Oi Camila! Fui em julho. Dizem que janeiro é uma das épocas mais quentes mas chove muito aí alguns dias os passeios nem saem.. é bom dar uma lida a respeito. Abs

  8. Que experiência incrível! Estou indo no final de Março, daqui a pouco e vou fazer o trecho Uyuni – Atacama também. Vi em um comentário anterior que em geral as agencias são muito parecidas, que seria bacana formar algum grupo e tal, mas por qual você fez sua travessia? Queria ver isso só pra tomar como alguma referência na escolha.
    Obrigado!!

  9. Que post massa! Me ajudou muito! eu Vou fazer o Salar saindo de Uyuni também em Novembro e queria saber se você indica algumas companhias, vejo muitos relatos de perrengue da galera, mas não queria pagar uma super cara também :/ Qual a média de preços? E que horas chega em San Pedro? Obrigada!!

    1. Oi Paula! Obrigado pelo seu comentário, espero que se divirta no salar. Olha, muito difícil indicar uma empresa porque quase todas oferecem a mesma estrutura, inclusive algumas até compartilham os abrigos com outras empresas. Então foque em tentar formar um grupo legal e curtir o passeio, pois as paradas são praticamente as mesmas. Preços eu tb não ideia, mas posso dizer que eles são muito parecidos. Depois conta como foi. Abs

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Amilton Fortes

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