Quando falamos sobre o que fazer no Atacama, é inevitável imaginar experiências muito peculiares e nesse passeio é possível encontrar várias delas: uma lagoa onde não se afunda, dois buracos com água salgada no meio do nada e um cenário com um dos pores do sol mais lindos que já vi na vida!
Depois de passar a manhã toda só relaxando nas águas quentinhas do Termas Puritama, retornamos até San Pedro do Atacama e zarpamos rumo ao roteiro das lagoas de sal. Esse passeio sai por volta das 16 horas, portanto é perfeitamente combinável com outra atividade que pode ser feita pela manhã, sendo ainda uma boa pedida para quem chega no vilarejo já no meio do dia e não quer perder tempo.
Um detalhe importante é que não existe restrição em termos de altitude nesse passeio, pois sua altitude é baixa (cerca de 2300 metros) se comparado com o Salar de Tara, Lagunas Altiplânicas e Geiser del Tatio.
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Dica importante: independentemente da época do ano leve água potável e agasalhos! Fizemos o passeio no alto inverno e quando estava de dia o clima estava super agradável, mas depois que anoiteceu o vento e o frio ficaram bem fortes. Recomendo ainda ter consigo protetor solar e uma camêra fotográfica para registrar tudo.
O passeio:
Fizemos o passeio com a Grado 10, uma das empresas mais recomendadas nos relatos de viagem, sobretudo por brasileiros. Um dos diferenciais da empresa é ter guias que falam e entendem português. Nesse passeio, partimos no confortável e espaçoso ônibus/caminhão da empresa por um pequeno trecho até chegar na primeira parada: a laguna cejar.
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A entrada na laguna Cejar é uma das mais caras do Atacama (17.000 pesos) e não está inclusa no valor do passeio, devendo ser paga quando se chega no local. Descemos do ônibus e então fomos direto até a lagoa. A água é gelada o ano inteiro e para quem pretende nadar, recomendo já ir com roupa de banho por debaixo da roupa para adiantar o trabalho.
Talvez o grande atrativo dessa laguna seja sua concentração de sal, uma das mais altas do mundo, que inclusive é maior do que a do mar morto! É impossível afundar dentro dela. Poucas pessoas tiveram coragem de entrar, mas eu entrei para conhecer a sensação e quase morri congelado. Em julho, no alto inverno, a sensação térmica dentro da lagoa pode chegar próxima de zero grau mesmo durante o dia.
Depois do banho, é imprescindível passar por uma ducha numa estrutura que fica a uma certa distância da lagoa, pois deixar todo aquele sal no seu corpo pode fazer muito mal para o seu corpo e sua pele. E o banho na ducha foi frio também! Vesti as roupas mais do que depressa e levei um tempinho para ficar aquecido.
Aos corajosos que forem tomar banho, recomendo também levar um chinelo porque a caminhada até a lagoa tanto na ida quanto na volta é cheia de terra e pedrinhas e os banheiros e duchas ficam um pouco afastados. Não se esqueça também da toalha!
Ao lado da laguna Cejar está a laguna Piedra, onde não se pode banhar, mas tem um cenário lindo para fotos. Ela estava parcialmente congelada e com um vulcão no fundo que deixava o cenário incrível. Acho que ficamos naquela parada por cerca de uma hora até partir ao Ojos del Salar (olhos do salar).
Os Ojos del Salar são duas crateras com água que ficam no meio do nada, praticamente um oásis, só que também de água salgada. A explicação mais provável é que meteoritos caíram na região e formaram aqueles dois buracos, mas isso também não é uma certeza. Vi gente nadando dentro dos poços (que são fundos e só para quem sabe nadar), mas eu já tinha experimentado minha dose de banho frio naquele dia.
Nesse momento nosso guia abriu o acesso ao teto do caminhão e então pudemos ver os “Ojos” bem de cima, outro diferencial da GRADO10! A partir dali, seguimos o passeio pelo deserto sentados em cima do teto no caminhão sentindo a brisa, admirando as montanhas e a lua cheia que já surgia imponente no céu.
A última parada foi na laguna Tebinquinche, com mais água salgada. Essa parada foi a minha favorita e fez valer todo o passeio. Ainda do alto do caminhão pude contemplar tons de amarelo, laranja, roxo e até rosa que iam se formando ao entardecer. Era uma visão 360 graus de um lugar muito diferente de tudo que eu já tinha visto na vida, com as cores sumindo no horizonte a perder de vista.
Como sou fascinado pelo por do sol, fiquei ali, meio abobado, emocionado e meio sem saber como era possível a natureza proporcionar tamanho espetáculo, que ia se modificando na medida em que o tempo passava.
Já estava quase escuro quando me aproximei da bancada onde a GRADO10 montou uma mesa com sucos, refrigerante, pisco sour (bebida típica da região) e vários deliciosos petiscos para quem participou do passeio. Não me cansava de olhar e olhar ao redor daquele lugar que marcou de uma forma muito significativa.
Retornamos a San Pedro, chegando por volta das 20h e 30min. E o que dizer das minhas aventuras no deserto? Simplesmente amei cada dia, cada experiência e cada passeio! Recomendo muito essa viagem.
Mais informações e reservas, fale diretamente com a empresa:
GRADO10
www.turismogrado10.com
info@turismogrado10.com
Toconao 435-A, San Pedro de Atacama, Chile (bem no centrinho da cidade)
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* Esse passeio foi feito em parceria com a empresa GRADO10, porém as opiniões e impressões aqui relatadas são livres e pessoais.
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