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Na primeira semana depois do ano novo tive a oportunidade de conhecer o novíssimo Museu do Amanhã, no Rio, e confesso que fiquei bastante impressionado. Contudo, ainda que o prédio seja muito imponente e bonito e as exposições muito legais e interativas, no tal “amanhã” não falta nada da realidade brasileira: filas quilométricas, gente oportunista e muito calor, sem direito nem a sombra ou água fresca. Mas nem tudo é problema, confira.

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DETALHES DO MUSEU:

Com arquitetura moderna e futurista, o museu pode ser considerado como o novo ícone da área portuária e faz parte de um projeto de revitalização da região, cobrindo cerca de 15 mil metros quadrados de área construída. Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava (que se inspirou em uma bromélia e suas pétalas para desenvolver o projeto), já configura entre os dez novos melhores museus do mundo, segundo o jornal britânico “The Guardian“.

Por fora, além da linda vista frontal, o prédio segue várias diretrizes de sustentabilidade, como reaproveitamento racional da água, uso de energia solar e luminárias de LED. As partes laterais o museu estão arborizadas com árvores (que ainda não fazem muita sombra por serem pequenas), contando ainda com bicicletário e um lindo espelho d´água na parte posterior, de onde se tem uma vista incrível da Baía de Guanabara e da Ponte Rio – Niterói.

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POR DENTRO DO MUSEU DO AMANHÃ:

O primeiro impacto é com um enorme globo terrestre que fica suspenso, mostrando imagens do planeta e dos seus movimentos. Logo no início o visitante encontra também um balcão de informações onde pode ser feita a compra de ingressos (exceto nas terças-feiras, quando a entrada é gratuita), cada visitante adquire um cartão que armazena informações individuais e que farão parte da interação entre visitantes e suas salas. Todas as áreas do museu podem ser fotografadas e/ou filmadas (exceto dentro do cosmos, por uma simples questão de não atrapalhar a experiência de quem está do seu lado por causa das luzes e flashes).

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COMO FUNCIONA A VISITA:

Além disso, esse espaço conta com um café, uma lojinha e guarda-volume para bolsas grandes. Os funcionários sugerem que a visita comece pela parte superior: são cinco espaços diferentes que trazem a conexão entre ciência, tecnologia e informação para aguçar os sentidos e a imaginação. Segundo os responsáveis, a ideia é proporcionar a quem visita “cenários do amanhã”. A primeira sala foi chamada de cosmos, uma sala escura e redonda onde o universo se revela por um vídeo 360 graus de autoria do Fernando Meireles, mostrando várias etapas da evolução do planeta e da humanidade, bem interessante, sobretudo para quem assiste deitado no chão.

Saindo dali está o primeiro cubo, uma enorme caixa quadrada com imagens do espaço fornecidas pela Nasa. Dentro dessa caixa está uma obra que simboliza os movimentos da terra e da humanidade, de maneira artística, é muita bonita e chama a atenção de quem a observa em constante movimento.

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A próxima sala é o cubo da vida, que traz por fora combinações de sequências genéticas e por dentro muita fauna e flora de animais e plantas da Baía de Guanabara, local onde está instalado o Museu.

A sala seguinte é chamada de “cérebro”, cheia de conexões nervosas, neurônios e pensamentos. Dentro dele está um labirinto com mais de mil fotos que representam memórias da humanidade, em todas as áreas do conhecimento e das manifestações humanas.

No coração do Museu estão seis telões que projetam informações da quantidade de pessoas, números do consumo, desperdício e outros dados da humanidade, incluindo números de nascimentos e mortes em tempo real.

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Nos próximos espaços somos convidados a decidir como serão “os amanhãs” em jogos sensoriais para definir uma pegada ecológica, os impactos no universo e que tipo de ser humano você pode ser no amanhã.

A visita termina em uma sala convidando o visitante a parar, pensar e refletir sobre tudo que foi visitado ao longo do percurso, chamado de espaço “nós“, representando a conexão entre o passado e o futuro e onde pode ser construído o amanhã.

No final do piso superior está ainda um belíssimo espelho d´água com uma estrela em um cenário imperdível da Baía de Guanabara que rende boas fotos. Depois de toda essa aventura você pode apreciar as galerias da parte inferior, onde está um espaço colaborativo para a criação de luminárias e uma sala que mostra como foi a demolição do viaduto perimetral, na cidade do Rio de Janeiro. Maiores informações estão no site oficial.

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COMO CHEGAR AO MUSEU?

O melhor jeito é, sem dúvida, através do metrô. Basta descer na estação Uruguaiana e caminhar, atravessando a Avenida Presidente Vargas, seguindo pela Rua Acre até chegar à Praça Mauá, onde está o prédio, não gastando mais do que 10 minutos de caminhada pelo percurso. Para quem quer ir de ônibus, consulte as opções no site vá de ônibus inserindo seu ponto de partida e como destino final a Praça Mauá. Os próprios responsáveis do museu não recomendam a ida de carro, pois não há onde parar carros no local, mas para quem insiste as opções são pagar a diária em um estacionamento privativo (vi placas oferecendo por cerca de R$30 reais). Quem tem disposição, existem 120 vagas para ciclistas, sendo ainda possível realizar a travessia pela barca de Niterói, Ilha do Governador e Paquetá, todas descendo na praça XV, caminhando o restante do percurso ou pegando um ônibus complementar. Por último, quem quiser ir de trem, da Central do Brasil são cerca de 15 minutos de caminhada ou então pegar o ônibus da linha 225 que passa no local e deixa na praça Mauá.

E AS ENORMES FILAS?

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É claro que toda novidade pode provocar o excesso de público; não seria diferente com o Museu do Amanhã, sobretudo no período de feriados e férias escolares. Por isso indico chegar cedo, de preferência por volta das 10, quando a fila ainda consegue ficar sob uma parte parcialmente coberta. Leve água, lanche e até uma sombrinha, além de usar roupas leves. Por enquanto o local não tem ambulantes, apenas artistas de rua que tocam violino e outros instrumentos. Segundo os responsáveis, mesmo nos dias de baixo movimento as filas tem gerado esperas entre duas a quatro horas, haja paciência! Evite sobretudo as terças-feiras, quando a entrada é gratuita. O museu funciona de terça a domingo, das 12 as 19 horas. O ingresso custa R$10 (inteira) e R$5 (meia).
Nota: Quem repara bem observa que as placas superiores do Museu se movem ao longo do dia!

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