Uma viagem para a Islândia: o que fazer, onde ficar, quando ir e muito mais
Islândia ainda é um pais pouco conhecido pelos brasileiros. Desde que vim fazer um intercâmbio na Irlanda sempre fico pensando quais lugares legais posso conhecer e a Islândia caiu no meu colo totalmente de para-quedas. Vim para trabalhar e estudar em Dublin e num belo dia, quando olhava passagens aéreas pela Europa com uma amiga, olhamos quanto custa ir para a Islândia. Foi assim que essa viagem aconteceu. Como chegar na Islândia? Descobri que o preço da passagem aérea para a Islândia é um pouco salgado se comparado com outros países da Europa. Acabei pagando 180 euros (ref: dez/2017), mas vale ressaltar que comprei a passagem na quarta-feira e viajei no sábado da mesma semana. Foi uma viagem de última hora e comprei meu bilhete na cia aérea low cost chamada Wow. Depois acabei descobrindo no google flights que o preço médio de um voo da Irlanda até a Islândia gira em torno de R$512 reais ou cerca de 128 euros, se comprado com certa antecedência. Se a sua intenção é sair de Dublin então viajar com a Wow vai ser a opção mais econômica. É possível ainda chegar na Islândia saindo de Nova York, Londres, Frankfurt, Paris e diversas outras cidades. Do Aeroporto local até o hotel contratei um serviço de transfer que saiu por 3.000 kr (aproximadamente 20 euros) por pessoa cada trecho. Quanto tempo ficar na Islândia? Ao todo fiquei na Islândia 5 noites. Acredito que cinco noites seja o mínimo para conhecer os principais atrativos. Para saber mais informações recomendo ler também as dicas dos blogs Donde Ando Por aí, Quanto custa viajar, Intrip e Andar comigo. Onde ficar hospedado na Islândia? Fiquei hospedada em um hostel muito bom, chamado Bus Hostel e paguei 22 euros cada diária. Nesse preço não estavam inclusas nem toalhas e edredom (foram mais 7 euros para utilizá-los por 3 dias), portanto é bom conferir se já os incluiu quando for fazer a reserva. O Hostel é muito limpo e organizado, além de bonito e bem frequentado. Os quartos são muito confortáveis. Além disso, das 17h as 23 hr é considerado happy hour, onde as bebidas podiam ser compradas um pouco mais baratas. No lounge ficam disponíveis jogos de tabuleiro, toca-discos e uma seleção de vinis. Tem wifi gratuito e aluguel de bicicletas. Fica localizado a 700 metros do Perlan Dome e do Museu Saga. A rua de compras Laugavegur e o Museu de Arte de Reykjavík ficam a cerca de 20 minutos caminhando. Se você procura outras opções de onde ficar hospedado na Islândia, separei uma lista de ótimos hotéis no Booking.com. O que fazer na Islândia? Conhecer a capital Reykjavík É uma cidade pequena, pacata e calma. Como escolhi viajar para a Islândia no inverno o frio é de doer. Vi poucas pessoas nas ruas. Por não fazer parte da União Européia, a moeda utilizada na Islândia é a coroa islandesa (KR), que pode ser facilmente cambiada por euros ou dólares. Consegui converter 1 euro = 127 coroa islandesa. Para saber os valores atualizados você pode consultar o conversos Oanda. No centrinho da capital tem muita coisa legal para fazer. Comece pelo Harpa Concert Hall (entrada gratuita), local onde acontece o famoso festival de música eletrônica Sonár Reykjavik. Se você gosta de museus, siga então para o Museu de Fotografia e o Reykjavik Art Museum, que ficam praticamente ao lado do Harpa. Visite a Hallgrímskirkja, igreja “diferentona” que tem a sua arquitetura inspirada no formato de um vulcão. Sem contar que a vista da cidade lá de cima onde ela fica é deslumbrante. Sua entrada custa 900 ISK (cerca de 7 euros). No mais, o gostoso de Reykjavík é se perder pelas ruas e descobrir inúmeros grafites, lojas, cafés e tantas outras coisas legais da cidade. Em um dos passeios estava andando e do nada me deparei com uma geleira. Surreal né? Escolhi fazer os dois passeios principais da Islândia: conhecer a Blue Lagoon e assisitr a aurora boreal. Blue Lagoon: A Blue Lagoon é uma lagoa azul considerada com um paraíso de águas termais em meio ao gelo. Mesmo no verão a região fica congelada, só não neva. É possível comprar o ingresso diretamente no site e escolher entre diversos pacotes, desde o mais simples que só contempla a entrada até o que inclui spa e jantar. Foto: Anglers Escolhi o pacote que contemplava a entrada, toalha, máscara de tratamento facial e um drink da minha escolha. Foi possível incluir também um transfer de ida e volta, saindo tudo por 108 euros. Os preços estão disponíveis diretamente no site da Blue Lagoon. O lugar é realmente maravilhoso e o banho nas águas termais muito relaxante. Dá pra ficar pensando como é possível a água estar tão quente se do lado de fora fazia um frio absurdo. Se tiver uma boa câmera leve porque há muito vapor e as fotos com o celular podem ficar um pouco embaçadas. Aurora Boreal: Motivo número um que leva os turistas até a Islândia, tive a sorte de vê-la e preciso dizer que é lindo demaaaais. Depende um pouco do clima, da época do ano e da sorte. Paguei 50 euros tive o transfer de ia e volta até o ponto de observação. Algumas das empresas que oferecem o serviço online são: Local Iceland Tours, Reykjavík Excursions, SuperJeep e Boreal. O ônibus gastou cerca de 1 hora desde a capital. Paramos no ponto indicado e não demorou muito, começou o espetáculo das luzes dançando no céu, que são praticamente impossíveis de serem registradas sem uma câmera profissional. Foto: Wallpaperstock Foi indescritível e ficamos ali por aproximadamente uma hora contemplando. Esse é o tipo de experiência que você precisa viver, pois as fotos e vídeos não conseguem reproduzir nem um terço da realidade. Tirei foto apenas de celular mas não consegui registrar a magia daquele passeio que super recomendo! A melhor época para contemplar a aurora boreal na Islândia é entre agosto e abril, justamente no período do outono e inverno no hemisfério norte. Torça também para não ter nuvens no céu. Na busca pela auroral boreal o litoral sul e o extremo leste são os melhores lugares e procure ficar em um mesmo lugar por alguns dias para aumentar suas chances. Se você for