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Como chegar na Costa Amalfitana de trem + ônibus: um bate e volta saindo de Nápoles

A costa amalfitana é considerada um dos mais belos patrimônios da humanidade. Ao sul de Nápoles, atrai turistas dos mais variados gostos, sobretudo milionários e casais em lua de mel. São 50 quilômetros de um litoral imperdível que é considerado um dos lugares mais bonitos do mundo. E o melhor é que dá pra curtir mesmo se você quiser passar só um dia e gastando bem pouco. Como chegar na Costa Amalfitana saindo de Nápoles? Como deve imaginar, há muitas maneiras de chegar na Costa Amalfitana. O caminho entre as grandes cidades de Sorrento ou Salerno pode ser facilmente acessado a partir de Nápoles. A minha ideia inicial era começar por Salerno e terminar em Sorrento (de onde dizem que o pôr do sol é incrível) mas nem tudo saiu como planejado. Veja como foi: – Trem: Vá até a Estação Central de Nápoles e compre o bilhete da Trenitalia Frecciarossa em alguma máquina de auto atendimento para Sorrento ou Salerno. Não é necessário comprar com antecedência, pois trata-se de uma linha regional com saídas durante todo o dia. Há tickets de várias faixas de preços (comprei o mais barato: 4,70€) na linha mais lenta até Salerno. O bilhete pode ser utilizando em qualquer horário ao longo do dia da compra sem lugares marcados. O trajeto durou cerca de uma hora. Dica: Na Estação Central de Nápoles, a plataforma do trem fica no piso inferior. Procure a indicação com o nome das cidades de destino. Encontre aquela que tiver “Salerno” e aguarde pelo trem diretamente na plataforma. Costuma-se encontrar um painel indicando os horários dos trens. Fique muito atento e não se esqueça de validar o seu ticket em uma das máquinas que fica bem no início da plataforma. Isso vale para todos os trens regionais da Itália e quem embarca sem validar o bilhete pode ter que pagar multa. – Ônibus: Quando sair da estação em Salerno procure por uma agência que vende bilhetes para Amalfi. A passagem precisa ser comprada antes, não é vendida dentro dos ônibus. Dali, o mais convencional é ir para Amalfi e o ônibus sai de frente a estação de trem. Fui informado que não há como ir direto para Ravello. Contudo é possível descer em Vietri sul Mare, Cetara, Atrani, Minori ou Maori, que ficam no meio do caminho. O bilhete da empresa Sitasud custou 2,20€ (ref: julho 2017). Para saber os horários, consulte o próprio site da empresa. Fica mais uma dica: para chegar em Positano, Praiano e outras cidades que ficam mais próximas de Sorrento, também é necessário baldear em Amalfi. Depois de percorrer uma estrada belíssima mas bem estreita, com alguns trechos onde só passava um carro, chegamos em Amalfi. O ônibus é de linha convencional, então pode ser que você vá em pé. Outro detalhe: Essa viagem tem muitas paradas tanto para embarque quanto desembarque. Espere gastar algo como 1h30 de viagem. Só o trajeto de ônibus já seria uma aventura à parte. Porém ao ver as manobras feitas pelos motoristas que precisavam inclusive dar ré em alguns trechos e passar tirando faísca uns nos outros tive a certeza: jamais eu me arriscaria dirigir por aqueles penhascos! A estrada é muito linda e quem fica dirigindo provavelmente não vai conseguir contemplá-la. Sem contar que é difícil achar lugar para estacionar. No trajeto de Salerno até Amalfi quase não tinha acostamento, então esqueça aquelas paradinhas para foto. O valor médio de rotativo ou estacionamento na região era de 5 euros a hora. – Seguindo para Ravello: Assim que desci no ponto final, já comprei a passagem para Ravello. Quase toda tabacaria vende esses bilhetes. Deixei para conhecer Amalfi na volta, afinal dali é que eu seguiria até Sorrento. O bilhete  custava 1,20€ só ida ou 2,40€ ida e volta. Se você preferir curtir mais ainda o visual, tem um ônibus “turístico” que opera apenas a rota entre Amalfj e Ravello. Ele tem o teto totalmente aberto e custa 5 euros cada trecho. – Ônibus até Sorrento: Se a minha ideia inicial tivesse dado certo eu chegaria em Sorrento depois de mais 1h30 de ônibus saindo desde o centrinho de Amalfi. Acontece que quando me dei conta já era por volta das oito e meia da noite e o próximo ônibus até Sorrento saia as 21h20 ou seja: nem se eu quisesse daria tempo de pegar o último trem até Nápoles naquele dia. Tudo por culpa do sol que não queria se por antes das nove e meia da noite e deixava o dia parecendo infinito. Foi então que a única opção era voltar para Salerno e de lá torcer para conseguir pegar o último trem até Nápoles. Às 21 horas entrei no ônibus para Salerno rezando que o motorista fosse pé quente. Era apertado e eu corri um tremendo risco de não chegar a tempo, mas no final tudo deu certo. Finalizei o dia em Nápoles as 23h30 morto de cansaço, mas feliz por ter conseguido “pincelar” a Costa Amalfitana. Portanto aqui vai uma recomendação: fique ligado aos horários tanto dos ônibus quanto dos trens, pois eles não circulam madrugada adentro! E se não quiser dormir no banco da praça, é melhor estar com sua programação toda calculada. > Coisas que eu teria feito diferente: – sair cedo de Nápoles; Quando peguei o trem já era quase meio dia, mas o cansaço daqueles dias de uma verdadeira gincana não me deixaram cumprir esse objetivo. – ter descido em Minori ou Maori; Dizem que essas cidadezinhas também são muito interessantes e acredito que se chegar bem cedinho em Salerno é possível incluí-las no roteiro; – ter saído mais cedo de Amalfi; Como já disse, a minha intenção era terminar o dia em Sorrento vendo o pôr do sol, pena que deu errado. Principalmente no verão é preciso ficar ligado aos horários porque mesmo anoitecendo tarde nem tudo funciona até altas horas. – reservado de 2 a 4 noites para explorar melhor a costa amalfitana; Dá pra economizar muito dinheiro ficando hospedado em Salerno ou Sorrento. Mas pelo pouco que vi, numa próxima viagem concordo com a Luiza, do 360 meridianos: ficaria hospedado mesmo é em