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Roteiro para conhecer os alpes italianos e as dolomitas incluindo Cortina d’Ampezzo

Essa ideia começou com uma vontade enorme de conhecer os alpes suíços nas minhas férias desse ano, mas foi só olhar os valores de trens, pedágios e hospedagens para montar um roteiro a “glamurosa” St. Moriz e região que logo mudei de ideia. Foi aí que descobri que a Itália também tem uma belíssima cadeia montanhosa e tomei uma decisão: montei um roteiro para conhecer os alpes italianos e as dolomitas de duas noites por paisagens absurdamente lindas durante a minha jornada entre Veneza e Milão. Dá só uma olhada! O que fazer na região de Trentino-Alto Àdige? Se você já ouviu falar das dolomitas, saiba que ela ainda é praticamente desconhecida dos turistas que preferem concentrar sua atenção em cidades famosas como Pádua, Verona ou simplesmente pegam o trem que liga Veneza direto com Milão. Não os julgo, mas considero tamanho desperdício! O norte da Itália inclui belezas quase inexploradas e isso me deixou ainda mais empolgado para montar meu roteiro para conhecer os alpes italianos e as dolomitas. Por ali, atividades como caminhada, piquenique, esqui (no inverno) ou simplesmente contemplar lagos, montanhas e rios vão te deixar bem mais próximo da natureza e mais longe dos aglomerados turísticos. Leia também: 3 dicas úteis para conhecer os Alpes italianos e as Dolomitas No entanto, foram surgindo algumas dificuldades: as linhas de trem e ônibus (pra nem citar os aeroportos) são bastante limitadas e informações em português são praticamente inexistentes. Somados a isso estão os incontáveis lugares interessantes no roteiro para conhecer os alpes italianos e as dolomitas e que não formavam exatamente uma rota. A vontade era montar uma base na região e ficar pelo menos uma semana. Peguei muitas dicas interessantes no blog mulher casada viaja, o qual recomendo a leitura. Filtra daqui, filtra dali, descubro que não há outro jeito de explorar a região de um jeito eficiente se não for com um carro alugado. A boa notícia é que no roteiro para conhecer os alpes italianos e as dolomitas (também conhecidos como “Trentino-Alto Àdige“) você vai dirigir por algumas das estradas mais lindas do mundo e terá a liberdade de parar onde e quando quiser. Pesquisei muito sobre onde e como alugar um carro e consegui o menor valor no site da rentcars. A locadora já mostrava o preço final e com desconto se o pagamento fosse feito à vista no boleto. Como alugar um carro para explorar os alpes italianos? Como já citei anteriormente, no meu planejamento iria retirar o carro em Veneza e devolvê-lo em Milão (o que torna a locação mais cara devido a taxa de deslocamento, mas em contrapartida faz com que não precise pagar um trem, avião ou ônibus para ir de uma dessas cidades para a outra). Outro ponto relevante dessa reserva é que o veículo precisava obrigatoriamente ser retirado e entregue nos aeroportos das respectivas cidades, pois não havia nenhuma opção de retirá-los em agências que ficam dentro das cidades. Nesse trecho parece não haver pedágios. Leia também: Onde ficar nos Alpes Italianos – dicas de hospedagem Entretanto mesmo tendo que deslocar até os aeroportos para usufruir do veículo e considerando os gastos com gasolina, ainda sim na hora de somar o preço final, o aluguel do carro ficava mais barato do que arcar com passagens aéreas ou de trem entre as duas cidades, sendo que o custo só seria menor caso fosse de ônibus. O carro só não é vantagem se você estiver sozinho. Roteiro para conhecer os alpes italianos e as dolomitas: Depois de ler quase tudo que podia e enxugar ao máximo as opções para elaborar uma rota plausível, o roteiro para conhecer os alpes italianos e as dolomitas ficou assim: DIA 1 (Não esquecer de levar na mochila lanche, água e protetor solar!) 10h: Saída do Aeroporto de Veneza (A); 11h30min: Chegar ao Valle di Cadore (B), onde funciona um centro de informações turísticas e tirar todas as dúvidas que ainda tiver sobre o roteiro, dirigindo até o Lago Misurina (C); fique atento aos horários da “siesta italiana”, pois tudo fecha nesse horário. Obs: Nesse ponto irei passar direto pela cidade de Cortina d’Ampezzo(D), explorando o lugarejo apenas na volta. 12h: Chegar no incrível Lago Misurina e fazer um piquenique por lá, inclusive li que tem um mercadinho onde é possível comprar coisas para comer. No inverno dá pra patinar sob o lago congelado e no verão a boa pedida é relaxar por ali mesmo. 14h: Pegar a estrada rumo ao Rifugio Auronzo (E), ponto de onde começar uma caminhada na direção dos impressionantes Três Cumes de Lavaredo (F), uma das dolomitas; 15h30min: Chegada aos Três Cumes e contemplar a paisagem. Os relatos indicam que apesar de durar uma hora e meia, a caminhada é super tranquila e pode ser inclusive realizada por crianças e pessoas idosas; 16h30min: Início da descida até o Rifugio Auronzo, que dura mais uma hora e meia; Feedback: A subida aos Três Cumes de Lavaredo ficou para uma próxima vez. Confesso que estava muito cansado por já estar viajando a mais de vinte dias num ritmo bastante frenético. Contentei apenas com a contemplação do Lago Misurina e a belíssima região. 18h: Saída para o centro da cidade de Cortina d’Ampezzo ou check-in no Hotel Appartamenti Codàn (melhor custo/benefício que encontrei) e adorei!; 19h: Passear pelas ruelas da famosa cidade de Cortina, explorando seus sabores e melhores ângulos para fotografar ou relaxar; São apenas 15 minutos de carro entre o hotel e o centro de Cortina, sendo uma delícia andar por lá. Informação relevante: esse roteiro foi realizado no verão, sendo que viajei no mês  de junho quando o sol se põe por volta das 20h30min e o dia é muito grande. O clima era agradável e um agasalho fino era suficiente para as horas mais frias do dia. DIA 2 (Não esquecer de levar na mochila lanche, água e protetor solar!) 9h: Zarpar logo cedo para o Passo Tre Croci (G), ponto onde é preciso deixar o carro para fazer a caminhada até o inacreditável lago Sorapis (H); Leia também: Lago di Sorapis – como chegar nesse paraíso das Dolomitas 9h30min: Iniciei a caminhada que dura em