fbpx

Como ir de Florianópolis para o Parque Beto Carrero World: um clássico passeio bate e volta!

Você sabia que todos os dias tem saídas de vans de Florianópolis para o Parque Beto Carrero World? Pois é, eu não sabia e me surpreendi com a oferta de passeios da GVM Tur. Saindo do bem localizado Hostel Way 2 Go, peguei o busão bem perto dali, no centrinho da Lagoa, e segui até o terminal do centro (Ticen) onde encontrei o grupo que aguardava a van. Por volta das 8h iniciou nosso trajeto até a cidade de Penha, onde está localizado o parque. A viagem dura em média 1h30min e é bem tranquila, estrada boa, musiquinha no carro e conversa de viajantes sem parar. O tempo voa e quando a gente menos espera já chegou no nosso destino. Você pode também acertar o passeio com a Inovação Floripa, outra empresa que faz o transfer nesse mesmo percurso. Leia também: Onde ficar em Florianópolis: Hostel Way 2 Go! O parque do Beto Carrero já impressiona na chegada com um castelo gigante por onde entram os visitantes. Bem colorido, tem a sua frente uma estátua do saudoso Beto Carrero, claro que em cima do seu cavalo batizado de Faísca, vivo até hoje e que segundo pessoal de lá é tratado com as maiores regalias. Tente evitar feriados e suas vésperas, pois as filas costumam ficar grandes, algumas chegam a durar até 3h. Uma solução para quem não quer perder muito tempo, sobretudo nos dias mais cheios, e aproveitar ao máximo os brinquedos é comprar o “fastpass”, que dá direito ao visitante ser vip e não enfrentar filas quilométricas. Para quem vai sozinho ou não se importa de ir separado do grupo, às vezes acontece de sobrar um lugar vago e o os funcionários chamarem para completar os assentos, uma espécie de “fura fila”, mas nada oficial, vai da sorte. O precinho da pulseira vip é de R$96,00 reais e ela pode ser usada até oito vezes. Uma dica para quem quer ganhar tempo, mesmo não sendo vip, é ir nas atrações mais disputadas no horário de almoço, quando a maioria das pessoas sai pra lanchar ou então deixá-los pro final da tarde, quando muitos já estão indo embora do parque. Percebi que nesses dois horários as filas ficaram relativamente menores. São muitos os brinquedos e os que chamam mais atenção são as montanhas-russas. Pensei ir logo na que ficamos com as pernas soltas, a chamada Fire Whip, mas confesso que faltou um pouco de coragem. Então segui para a montanha-russa tradicional, para fazer uma espécie de “encorajamento”. Mesmo assim deixei pra ir na outra lá pro final do dia e posso dizer que a diversão estará garantida. Da montanha-russa, segui para o trem que faz um passeio bem completo pelo parque. E vale muito a pena! Você passa por dentro do zoológico, vê os chipanzés, inclusive o Chico, aquele macaco pintor que fez o maior sucesso na novela Caras e Bocas (TV Globo), que na verdade é uma chipanzé. O trem percorre trechos com pequenos riachos e várias esculturas gigantes de animais como tartaruga, jacaré; passa por uma área onde está a fazenda de Beto Carrero e de lá saem dois homens montados a cavalo com espingardas em punho fazendo uma encenação interativa com os visitantes. É quando o “Beto Carrero” sai de trás do casarão e coloca os dois “bandidos” para correr. Um momento bem emocionante de homenagem ao criador de todo aquele mundo de ilusão. Na sequência, o trem entra num túnel e podemos observar o mundo pré-histórico com diversos dinossauros gigantes e um jogo de luz bem bonito. É tudo muito bem feito e no padrão “Disney”. O passeio de trem dura em média 20 minutos e todos saem encantados, crianças ou adultos. Passado o “descanso”, hora de enfrentar a Big Tower, aquela cadeirinha totalmente aberta que despenca de uma altura de cem metros, o equivalente a um prédio de 30 andares, sendo a maior torre em queda livre da América Latina. Eu confesso que olhei, olhei e por causa do medo fui deixando pro final. Resultado, não deu tempo de ir… Durante a descida, a velocidade chega a 120km/h. O brinquedo foi importado da Suíça e dá medo só de olhar! Tem também alguns brinquedos “molhados” como o tchibum e o crazy river, ideais para dias de muito calor. Da pra ter uma ideia de todas as atrações do parque acessando o site oficial e clicando em “PARQUE”. Por fim, fui na montanha-russa que citei no início do post. Era chegada a hora de encarar meu medo. Muitos desistem de ir mesmo já tendo ficado mais de uma hora na fila. Para quem não é muito corajoso a dica é não olhar as pessoas no brinquedo. Vá sem prestar atenção no percurso, muito menos nas pernas penduradas de quem está lá em cima. Depois de travado o cinto, não tinha mais como desistir. Confesso que no primeiro looping fechei o olho e depois relaxei mais. Resultado é que tive menos medo que pensei e foi muito divertido. Portanto, vá que vale muito a pena e abra os olhos porque a vista é linda e tem momentos que você se vê completamente fora da montanha-russa. Sensação única e difícil de explicar. Deixe na plataforma do brinquedo seus pertences, como celular, óculos, e o que mais puder cair. Tem gente que termina a atração com um só tênis, pois o outro caiu durante as piruetas, portanto, amarre os cintos, ops…os cadarços! O parque também tem atrações para a criançada, a exemplo das bolas transparentes que ficam em cima da água, xícaras que giram, carrossel veneziano, roda gigante, entre outros. Vários personagens da telona ficam pelo parque fazendo graça ou dando susto nas pessoas. É um festival de fotografias! A garotada ainda pode jogar nos estandes de tiro ao alvo para tentar ganhar alguns brinquedinhos. Para lanchar no parque, a sugestão é o hot dog com refrigerante, ao melhor estilo dos parques de Orlando, nos EUA. Se quiser economizar, leve seu lanche na mochila, pode entrar com alimentos sem problema. Outra comodidade são os lockers