9 dicas do que fazer para conhecer o turismo em Cuba
Sempre tive muita vontade de conhecer o turismo em Cuba, talvez pela sua história de luta, resistência, por ser jornalista e me identificar com os ideais levantados durante a revolução cubana, na década de 50, quando teve início o sistema socialista liderado por Fidel Castro. Mas o fato é que tinha um pouco de “medo” de visitar a ilha até que um dia criei coragem e viajei. A seguir apresento algumas dicas para conhecer o turismo em Cuba. Chegando lá, percebi que é um local como qualquer outro que você sonha visitar: aeroporto organizado, gente educada, mas um lugar cheio de contrastes. Portanto, é preciso se preparar para ir facilmente “do luxo ao lixo”. Ofertas de passagens aéreas: veja aqui muitas promoções! Encontre o seu hotel: as melhores ofertas para a sua hospedagem estão aqui. Faça um seguro viagem: compare e encontre aqui os melhores seguros do mercado! 1) Comece por Havana Capital de Cuba, Havana é uma cidade que impressiona logo quando se chega. Mesmo que você fique hospedado em um hotel cinco estrelas no centro, área nobre da cidade, terá que passar pelo bairro Havana Vieja, onde está a Cuba real, de contrastes, de luta, com a cara do povo. A pobreza é bem visível, gente zanzando na rua sem emprego, outros com tabuleiro na porta de casa vendendo biscoitos, pasta de dente e o que de mais dispor; tem pessoas também carregando baldes com água pois o saneamento na ilha é super precário e por aí vai. Fazendo o contraste, no bairro central é onde estão os prédios históricos restaurados, hotéis de luxo, praças bem cuidadas, gringos pra todo lado, no melhor estilo europeu. Pelas ruas, é comum ver artistas se apresentando nas calçadas, claro que esperando sua contribuição no “famoso” chapéu. Se quiser entrar numa farra mesmo, o endereço certo é o bar La Bodeguita del Medio, que tem gente cantando e dançando dia e noite, animação na certa! 2) Fique hospedado em casa de família Como gosto de vivenciar o dia a dia de quem mora no lugar, preferi me hospedar numa casa de família. Sim, eles costumam alugar quartos, sendo uma opção bem barata. São normalmente sobrados antigos, com acesso por uma enorme escadaria (quanto menos mala tiver, melhor!) e quartos simples mas limpos, com café da manhã incluso e até um bar no rooftop da casa onde podia-se tomar um drink ou mesmo fazer as outras refeições, por um preço bem justo. A cidade de um modo geral é segura, mas não dê bobeira de caminhar pelas ruas à noite com câmera, pois a iluminação pública é ruim e os moradores abordam você todo instante puxando bom papo mas com interesse em vender algo (cigarro, maconha, charuto, programas com mulheres, etc). 3) Faça praticamente tudo a pé! O turismo em Cuba pode ser explorado praticamente todo a pé, sobretudo no bairro central, onde a maioria das ruas é bem frequentada, sendo em sua maioria tudo limpo e organizado. Como já disse, essa é a parte luxuosa da cidade, os prédios são suntuosos e exibem muita riqueza. Acredito que o melhor jeito de conhecer Cuba é mesmo batendo perna, entre em ruas e becos sem medo. Caminhando, deixe que cada esquina te surpreenda. 4) Aproveite a gastronomia cubana Em Cuba, a gastronomia está muito voltada para pratos à base de frutos do mar. E não costumam ser caros, o preço é bem justo e os pratos bem servidos. Provei vários tipos de peixes e também comi camarão ao alho e óleo e ao molho quatro queijos. De modo geral a comida cubana é uma fusão das culinárias espanhola, africana e caribenha. Se você quiser algo bem típico, prove o congri, que é uma mistura de arroz com feijão cozidos, tudo junto. O roupa vieja é outro prato bastante comum cuja base é a carne de porco. Além disso, em Cuba se comem muitos tubérculos (como yuca, malanga e batata, dentre outros) em geral. 5) Entenda o socialismo em seu turismo em Cuba Os cubanos são simpáticos, solícitos e bem alegres, sobretudo com os turistas. Não é à toa que musicalmente o país é uma referência. Existem muitas casas de shows e vale muito a pena assistir uma típica apresentação cubana. Todo tempo buscava conversar sobre o socialismo e Fidel Castro com os cubanos que conhecia. Não gostavam muito de falar sobre o socialismo, mas o que percebi com limitadas declarações é que são “agradecidos” pela revolução e início do sistema socialista, pois na época isso foi fundamental para que todos tivessem direitos iguais na saúde e educação, e também na importância da quebra do preconceito racial que lá era fortíssimo. Reverência feita ao passado, os jovens de Cuba com quem conversei disseram se sentir verdadeiros prisioneiros de um sistema falido. E a vida lá não é fácil. Chega-se a investir dois salários na compra de um simples ventilador de quarto. Sem falar nas limitações que eles tem para compra de itens de higiene pessoal, como sabonete, shampoo e desodorante. Se for de tênis de marca, prepare-se para o constrangimento pois serão muitos os olhares para os seus pés. Depois de alguns dias em Cuba, confesso que fiquei mais fã do capitalismo (não o exacerbado, claro!). 6) Passe o fim de tarde no Malecón Bem pertinho do centro de Havana fica o Malecón, a orla dos cubanos. Com paredões largos e que margeiam toda a área, uma ótima opção para ficar no final da tarde esperando anoitecer. O local atrai os mais românticos que buscam a brisa para paquerar. A paisagem é linda e rende belíssimas fotos. Os carros antigos, que são patrimônio da cidade e chamam a atenção de todos os turistas, estão por toda parte, mas não são tão originais assim. Tem sempre muitos deles em frente ao Capitólio, que foi sede do Governo de Cuba, após a revolução. Conversando com um motorista, ele me disse que de antigo só existem as carcaças, pois os carros tem ar condicionado, trava elétrica, motor