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PATAGÔNIA ARGENTINA: dá pra ir sim!

O que leva uma pessoa a conhecer a Patagônia Argentina? Ver pinguins, baleias, focas, caminhar nas famosas geleiras, praticar esportes radicais… Essas seriam as respostas mais óbvias. Porém, existem muitos outros motivos que podem despertar o interesse de quem quer saber onde o mundo termina, vamos ver a seguir. Ofertas de passagens aéreas: veja aqui muitas promoções! Encontre o seu hotel: as melhores ofertas para a sua hospedagem estão aqui. Faça um seguro viagem: compare e encontre aqui os melhores seguros do mercado! Talvez a capital da Província da Terra do Fogo ou “baía que penetra o fundo da terra” (significado de Ushuaia), seja a protagonista dessa história. Sim, estou falando da cidade mais ao sul do mundo, na pontinha do continente sul americano, onde se olha pra frente e só se vê o oceano e nada mais. Daí veio o “apelido” de Terra do Fim do Mundo e de onde se chega rapidamente à Antártida. A viagem pode começar por Buenos Aires, que inclusive tratamos numa matéria especial que pode ser lida aqui. Mas eu recomendaria dar o pontapé inicial nesta jornada de Bariloche. No verão, os programas mais procurados são canoagem e windsurf nas águas do lago Nahuel Huapi. E aos que querem sentir frio: temporada de ski vai de junho a setembro, com direito a travessia dos lagos andinos e uma ida básica até Puerto Montt, no Chile. Bariloche, assim como a capital, também é charmosa, romântica e cheia de boas opções de passeios e compras. O comércio é bem vasto, destaque para as diversas lojas de doces e chocolates. Nas vitrines, tortas do famoso “dulce de leche” e folhadas, uma verdadeira tentação! A cidade tem um estilo de vida parecido com Gramado, no Rio Grande do Sul. Lojinhas de cafés, chocolate quente e gente pra cima e pra baixo fazendo compras e desfilando seus casacos, botas e cachecóis, principalmente no inverno. No Cerro Catedral, um morro onde pratica-se o esqui, é possível chegar numa altitude onde a temperatura marca abaixo de zero grau. Para alegria de muitos desavisados, um restaurante com lareira confortava os que não suportavam o frio e a neve lá do lado de fora. Mas mesmo para eles, a paisagem convida o tempo todo a sair. E aí, ao abrir a porta, qualquer um vira criança, faz boneco na neve, corre e brinca, esquecendo a idade e simplesmente curtindo a neve, tão cobiçada por nós brasileiros. Visitantes de San Carlos (de Bariloche) que desejem um clima mais romântico, a dica é ficar hospedado na beira dos lagos. São muitas as opções de pousadas e hotéis de preços variados, todos com uma paisagem privilegiada, que o #TURISTEIRO pode te ajudar a planejar. Outra parada legal seria em El Calafate, local onde se encontra o principal símbolo natural da região: o glaciar Perito Moreno, patrimônio natural da biosfera. Rodeado por bosques e montanhas, o glaciar está dentro do Parque Nacional Los Glaciares. Fiz um passeio no qual a embarcação passava bem perto das geleiras, era possível observar pedaços enormes de gelo se desprendendo da geleira e vagando sem destino. Em certo momento, o barco desligou o motor bem pertinho do glaciar para que as pessoas presentes pudessem deslumbrar a paisagem exuberante. O visual, de cinema, faz o coração acelerar e os olhos recusarem a piscar nos primeiros instantes. O comércio é intenso e as opções de gastronomia e de compras de souvenirs são muitas. Mas fique atento aos horários, pois eles praticam a ciesta, fechando as portas das lojas do meio-dia às quatro da tarde, quando voltam a funcionar até às vinte e duas horas. No verão, a luz da noite só cai lá pelas onze da noite e no inverno, o dia só tem cerca de cinco ou seis horas de luz. Não deixe de ir ao restaurante Tia Elvira, bem perto do Porto; é lá onde se encontra o caranguejo patagônico (aproveito pra dizer que sou apaixonado por essa iguaria) que apesar do preço “salgado” é um prato dos Deuses. Ainda no quesito gourmet, também vale a pena experimentar o cordeiro patagônico, assado com molho barbecue e servido com batatas cozidas. Na lista dos passeios que não podem deixar de ser feitos está a ida de barco a três ilhas, local ideal para apreciar a vegetação e os animais exóticos que lá habitam. O passeio termina na ilha dos leões marinhos, animais que fazem um barulho danado e brincam o tempo todo, parecendo ignorar o frio. Lá perto fica o farol do fim do mundo. A temperatura no extremo sul da Argentina pode chegar fácil abaixo de zero grau, inclusive no verão e aqui vai um alerta: todos os tipos de clima podem acontecer num só dia, com grandes variações de temperatura.  Portanto esteja sempre pronto pra tudo. Tenha consigo roupas leves, protetor solar, óculos de sol e agasalhos próprios para esse tipo de lugar. Abuse de refeições bem calóricas, procure se hidratar. Os ventos também incomodam um pouco, mas logo se acostuma.  De cara, um aviso: conhecer toda a patagônia numa só viagem é impossível, então defina prioridades e vá com tempo. A meca dos esportes de aventura e da vida glacial é selvagem, inóspita e arrebatadora. Mas também é um dos lugares mais belos e exuberantes que já estive, impossível não voltar de lá impressionado. Com um bom planejamento, não pense duas vezes, pois é um destino grandioso em todos os sentidos. Quer saber mais sobre essa experiência ou gostaria de falar diretamente com a nossa equipe para obter auxílio no planejamento de uma viagem? Então entre em contato agora mesmo, preenchendo os campos abaixo que lhe responderemos em breve! Nós, turisteiros, assessoramos você por meio da experiência em viagens desde a compra da passagem até os detalhes do roteiro final. aça suas reservas pelo nosso site com descontos e vantagens, você não paga mais nada por isso e nós recebemos uma pequena comissão, o que nos ajuda a manter o blog! Reserve: | passagens aéreas em promoção | melhores ofertas de hotéis | seguro viagem | Ficou com alguma dúvida ou gostou desse post? Gostaria de compartilhar outras informações que podem ajudar? Então deixe um comentário lá embaixo ou fale diretamente conosco preenchendo

ÁFRICA DO SUL: muito além dos safáris

Imagine você dentro de um jipe aberto, circulando por vielas estreitas de terra, cercado por uma vegetação de savana numa área onde girafas, leões e os mais selvagens animais estão fora das grades. Não, não estou falando de uma cena do filme Jurassic Park. Isso aí aconteceu quando estive num safári na África do Sul. A aventura começou em Joanesburgo, capital do país. Saindo de Sampa, são aproximadas onze horas dentro de um avião, a viagem mais longa e sem interrupção que já fiz. Antes de partir pra selva, fiz uma breve pausa para conhecer um pouco daquela cidade que respira política, cultura e muita desigualdade; uma verdadeira aula de história. O bairro de Soweto, que foi criado para moradia exclusiva dos negros, é bem interessante. Na época do Apartheid foi um marco na resistência anti-racista. Mandela, figura emblemática que tanto lutou pelos direitos desse grupo é tido por lá como um rei. Nas casas, ruas e em pontos comerciais é muito fácil ver a foto dele exposta em quadros. Entre os pontos turísticos da cidade estão Nelson Mandela Square, Museu do Apartheid, o Carlton Centre, conhecido como Top of Africa, que é o prédio mais alto do continente africano com 50 andares e vista em trezentos e sessenta graus.   Mas sim, vamos ao safári, que inclusive o #TURISTEIRO pode te ajudar a planejar. Partindo de carro de Joanesburgo são cerca de cinco horas até o Kruger Park. Os primeiros animais foram avistados na parada do restaurante: famílias inteiras de rinocerontes. O Kruger é um dos mais famosos parques da África do Sul, fica na cidade de Nelspruit, local onde o turista pode chegar de carro ou avião. Para carros, é possível alugá-los ou se juntar a algum grupo, sendo levado por agências locais. O Parque Kruger oferece opção de hospedagem com acomodações em tendas ou bangalôs e mesmo tendo muitos animais soltos, pode ficar tranquilo: não há risco de ataques porque a área de hospedagem fica em outro espaço. Preocupe-se apenas com os divertidos macacos, verdadeiros invasores, mas muito comportados. Aliás, por falar em comportamento, ninguém pode descer do carro durante o safári, ainda que possa haver gente querendo fazer isso! Quem não quiser o preço meio salgado do parque, pode ficar nos nos arredores pagando menos. Porém, apesar de parecer desconfortável, dormir na tenda de lona não é lá o fim do mundo. A cama é de casal, tem um abajur ao lado dela e um alerta: feche o zíper e confira sua cama, há risco de cobras, ainda que eu mesmo não tenha visto nenhuma.   Nesse fantástico hotel-parque, você verá muitos animais. Os primeiros a darem as caras foram os chamados kudus, uma espécie de “bambe” com chifres bem exóticos que estão por toda parte. Não demorou muito e lá estavam os elefantes. Na sequência girafas e pássaros que nunca tinha visto. Aí vieram zebras, búfalos, rinocerontes, hipopótamos. E depois de algum tempo, todos esses animais vão se tornando comuns. Reservados para o final da tarde, lá estavam os  leões e leopardos. Todos querem vê-los mais de perto, o que causa um “engarrafamento” dos carros. Com sorte, dá pra ver sim o leão passar até ao lado do jipe. E vá sem medo, pois eles não atacam. Uma opção mais próxima da capital seria o Lion Park. Funciona como um zoológico no qual só se entra de carro. Além dos animais já mencionados, por lá se encontra cheetah, uma espécie de onça pintada. Também neste parque há um espaço só com filhotes de leões, sendo que os visitantes podem entrar e brincar com eles. Só não espere muito carinho e alisamento, afinal são selvagens. Tudo fica registrado nas fotos. Segui para a cidade de Porto Elisabeth. Ao contrário de Johanesburgo, aqui já dá pra conhecer boa parte da cidade caminhando, pois as principais atrações ficam bem próximas umas das outras. Entre os passeios imperdíveis estão o pôr do sol no Hobie Shark Rock Pier e uma visitinha ao Board Walk Complex, um shopping que funciona em diversos casarões ao redor de um lago, diferente de tudo que já conheci. O local é ideal para comprar lembrancinhas, tirar fotos bacanas e fazer uma boa refeição.   Mas a grande surpresa mesmo dessa viagem ficou por conta de Cape Town ou Cidade do Cabo. O lugar é incrível, cheio de coisa pra visitar! Tem muito movimento durante a noite, principalmente pelos bares e restaurantes. Também é ponto obrigatório daqueles que procuram experiências gastronômicas. A rua mais movimentada, a Long Street, é lotada de tudo: bares, boates, restaurantes e lojas. Não deixe de comer no Mama África, que de tão badalado, precisa de reserva com no mínimo um dia de antecedência. No menu, pratos exóticos como carne de crocodilo (que por um acaso é o nome de um famoso restaurante em Campos do Jordão/SP, só que serve rodízio de fondue, estivemos por lá, leia nossa avaliação aqui), kudu, avestruz, dentre outros. Fiquei impressionado com o som de um grupo de músicos que dão um show de música africana. Bem perto dali está o Green Market, o mercado de artesanato que funciona com a montagem de dezenas de barracas numa praça da cidade, ideal para lembrancinhas. Cidade do Cabo é um lugar que cresceu em frente a um complexo de montanhas, batizado de Table Mountain por se parecer mesmo com uma mesa. O local é de encher os olhos, uma das sete novas maravilhas naturais do planeta e atrai gente do mundo inteiro. Para alcançar seu cume, as opções são encarar uma longa trilha ou então embarcar no teleférico panorâmico. Lá em cima você verá uma paisagem deslumbrante. Dá inclusive para avistar a ilha chamada Robbin Island, por onde Mandela ficou preso por 17 anos. Pra quem quiser, essa ilha também é visitável, sendo seu guia um ex-preso político, assim como foi Mandela. Por essas bandas, eu também vi pinguins. Quem curte aventuras radicais não pode deixar de fazer o mergulho com tubarões brancos e o voo de paraglide. No primeiro, o grupo vai mar adentro e, de cinco em cinco, entram em uma “jaula” de ferro com roupa de mergulho e óculos. Então, os guias atiram iscas para atrair os tubarões, que chegam

BEAGÁ e seus “trêns bãos”

Queijo, doces, fogão a lenha, montanhas e muitas obras de Oscar Niemeyer. Essa seria uma das definições de Beagá, uma terra hospitaleira, onde é usado “trem” para se referenciar a quase todas as coisas. Aqui também se conjuga o verbo “uai”, exclusividade mineira utilizada para perguntar, duvidar, afirmar e muitas outras situações. Por essas “bandas”, come-se, bebe-se e contempla-se muito. Somos isentos do receio de levar amigos e conhecidos pra comer na casa daquela tia que ainda usa fogão a lenha e temos por hábito subir montanhas, nadar em cachoeiras. Não é à toa também que a cidade recebeu o título de bela (ou Belo), pois seus cenários e horizontes realmente são de encher os olhos, misturando cores por uma aquarela que só se vê por aqui. Ofertas de passagens aéreas: veja aqui muitas promoções! Encontre o seu hotel: as melhores ofertas para a sua hospedagem estão aqui. Faça um seguro viagem: compare e encontre aqui os melhores seguros do mercado! O aeroporto fica longe, cerca de uma hora com o trânsito que beira ao caos para se chegar no centro e nas principais atrações. Mas não se desanime, pois já na chegada, o visitante será surpreendido por uma das grandes obras assinadas por Niemeyer, a cidade administrativa. A sede do governo abriga cerca de 17 mil pessoas, entre servidores estaduais, empregados públicos e o próprio governador do estado. Vale uma visita à obra que custou cerca de 1,2 bilhão de reais (gerando estimados 100 milhões de economia ao ano), possuindo inclusive estrutura para receber turistas. Superada a questão do deslocamento, “belzonte” tem clima ameno o ano todo, é alastrada por parques (incluindo o Municipal, das Mangabeiras, o ecológico da Pampulha e outros que somam aproximadamente trinta), muitos museus (destaque para o Giramundo, o de arte da Pampulha e o de Artes e Ofícios, que contém uma estação do metrô bem no meio dele) e possui ainda cerca de doze obras arquitetônicas que compõem um intitulado circuito daquele cara famoso que falei lá no começo. Aliás, por falar em circuito, também temos o maior conjunto integrado de cultura do Brasil, que está na praça da Liberdade, parada obrigatória e antiga sede do governo que hoje guarda além do Palácio (com sua visita guiada em português ou inglês), o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Estadual, a Casa Fiat de Cultura, o Centro Cultural do Banco do Brasil (com uma incrível visita teatralizada), Planetário, Espaço do Conhecimento UFMG, Museu das Minas e do Metal, Memorial Minas Gerais Vale, ufa! Só aqui você vai gastar um dia, talvez dois. E se prepare: tudo que mencionei anteriormente lá nesse conjunto de cultura é de graça! Claro, não podia deixar de mencionar que Beagá não tem mar, mas está banhada por infinitos bares, para todos os gostos. Inclusive somos a capital dos botecos e fomos os pioneiros em criar o já consagrado concurso Comida de Buteco, que mistura bebidas, tira-gostos e roda de amigos. Mesmo fora dessa disputa, temos bares peculiares, onde você pode se embriagar enquanto caem os preços das bebidas, como na bolsa de valores; em outro estabelecimento, o visitante brinca com jogos de tabuleiro e toma rodadas de chopp grátis até que alguém vá ao banheiro; Nós temos um bar onde é possível escolher o peixe (dentro do aquário) que será preparado especialmente pra você como tira-gosto. Temos inclusive um bar temático só por causa da copa, mas o nome de todos esses estabelecimentos eu só digo para quem contrata o #TURISTEIRO para planejar sua viagem. E olha que nem falei do inusitado Tudo no espeto e do caótico Mercado Central, onde as pessoas se amontoam entre comidas, animais vivos e petiscos, uma loucura que só vendo para crer! Quem procura por BH também vai acabar encontrando referências ao pirulito e a Praça sete, a Lagoa da Pampulha e sua famosa igrejinha, por onde é gostoso caminhar, correr ou andar de bicicleta. Domingueiros vão amar a feirinha de artesanato da Avenida Afonso Pena, via de trânsito que é fechada aos domingos exclusivamente para a venda de roupas, objetos de decoração e, claro, comida. Os melhores lugares para se hospedar são Savassi e Santa Teresa, tanto pela localização quanto por suas opções de lazer. Quem curte vida noturna vai se esbaldar na cidade, com incontáveis baladas, casas de shows e teatros (bom também ficar de olho na programação do Palácio das Artes e do Cine Teatro Brasil, que sempre tem coisa boa por lá). De janeiro a março, temos a campanha de popularização do teatro e da dança, que este ano, completou sua quadragésima edição e oferece espetáculos de todos os gêneros a preços populares, uma verdadeira festa da arte e da cultura. Não bastasse tudo isso, Belo Horizonte já foi indicada pelo ONU como a metrópole com melhor qualidade de vida da América Latina, tendo a cidade influência significativa no cenário político brasileiro. Você por acaso sabia que são de Minas Gerais oito dos nossos presidentes, a exemplo de Dilma Rousseff? Pois é, somos também o estado com maior número de políticos que ocuparam o cargo em toda a história. Cidade projetada para ser capital, buscou inspiração em Paris e Washington. Ah, no centro, as ruas tem os nomes dos estados brasileiros e de índios, uma clara referência a cultura e ao Brasil como um todo. E você não pode perder nossos arredores. De ônibus ou carro, com cerca de duas horas é possível chegar em Ouro Preto, uma das antigas capitais do estado. A fama colonial da cidade não veio por acaso, pois foi lá onde os europeus descobriram as maiores jazidas do ouro no Brasil. Palco da inconfidência mineira, ostenta o maior conjunto de arquitetura barroca e muitas obras de Aleijadinho, sendo ainda a primeira brasileira a receber o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, concedido pela UNESCO. Entre montanhas e morros, Ouro Preto desafia a lógica por meio de suas ladeiras, que nem sei explicar como são percorridas por carros. Prepare-se para ver muitas igrejas e casarões que são mantidos impecavelmente como foram erguidos no passado. Há também visitas em museus, minas, cachoeiras e cantinas, sendo as últimas com comidas

Pernambuco além dos tubarões e do carnaval

Conhecida como a Veneza Brasileira pelas suas inúmeras pontes, a capital pernambucana hoje é um dos principais destinos do Nordeste. Aqui, temos a mania de grandeza! Reza a lenda que em nosso estado tudo é maior. Quer alguns exemplos? Vamos lá! Nosso carnaval, a festa junina, o teatro ao ar livre e a avenida em linha reta, tudo isso são os maiores do mundo! Aqui também está o maior conjunto habitacional da América Latina, mas não queremos ser presunçosos, ok? Fato é que toda essa mania de grandeza reflete apenas o orgulho das pessoas que nasceram aqui e também da alegria de um povo que sabe receber bem o turista. Quem chega de avião desembarca no aeroporto dos Guararapes, um dos mais modernos do Brasil e que está interligado ao metrô. Já começamos com a vantagem dele também estar dentro da cidade, o táxi até o bairro de Boa Viagem (onde praticamente todos os turistas ficam hospedados) vai sair bem baratinho. Praias, Museus, gastronomia… são muitos os atrativos na terra do Frevo. Falando de boa viagem, a praia ficou famosa faz tempos, mas isso não foi por acaso. Ela ficou conhecida pela sua beleza natural e também pelos constantes ataques de tubarão a banhistas e surfistas. [easy-image-collage id=842] Ao longo de toda a orla é possível ver placas de alerta sobre o perigo. A ilustração com o desenho do tubarão atrai muitos turistas que param justamente em frente delas para tirar uma foto. Afinal, não deixa de ser uma “aventura” estar na praia dos tubarões, ainda que os pés fiquem bem firmes na areia. A orientação das autoridades é que se tome banho de mar quando a maré estiver baixa com os arrecifes (faixa de corais) à vista, formando aquelas piscinas naturais. Depois do banho seguro, vale a pena se bronzear e saborear as delícias da cidade. A orla tem pouquíssimos bares e restaurantes, mas você nem precisa sair da areia. Por lá se vende de tudo! Os ambulantes oferecem peixe frito, ostra, amendoim, queijo assado na brasa e o famoso caldinho que virou uma febre. As pessoas até brincam que se no Rio de Janeiro os cariocas emagrecem para ir à praia, em Recife nós vamos é pra engordar. A avenida Boa Viagem se estende tomada por edifícios enormes, o sol baixa no meio da tarde. Aproveite pra almoçar no restaurante Entre Amigos, que possui uma variedade grande de pratos, muitos à base de frutos do mar. Quem preferir uma comida regional pode optar pelo Parraxaxá,  o menu traz pratos como carne de sol, charque (carne de sol), macaxeira (mandioca ou aipim), dentre outros. O Recife Antigo, onde nasceu a cidade, está passando por projetos que pretendem deixá-lo parecido com a área de Puerto Madero, em Buenos Aires. Aliás, nós temos uma matéria pra te convidar a conhecer a capital Argentina, clique aqui para ler. Entre os locais que já tiveram as obras concluídas e estão recebendo os visitantes estão o Centro de Artesanato de Pernambuco, o Paço do Frevo e o Museu do Cais do Sertão. No Centro de Artesanato, bem ao lado do Marco Zero, há peças de diversos artistas do estado e os preços são bem variados, tem opções para todos os bolsos. Coladinho nele, está o restaurante Bistrô Boteco, que tem vista panorâmica para o Parque das Esculturas, onde estão diversas obras do artista plástico pernambucano Francisco Brennand. Só pelo visual já vale a pena comer ao menos um salgado para passar o tempo. No Museu Cais do Sertão, logo na entrada encontra-se um mandacaru de sete metros, árvore típica do Sertão nordestino. E para a surpresa do visitante, o espaço interno é pra lá de hi-tech. Prezando pela interatividade, abriga diversas cabines que funcionam como uma espécie de karaokê, onde os visitantes podem cantar um dos sucessos do Rei do Baião Luiz Gonzaga e depois escutar a gravação. O local dispõe ainda de uma sala de vidro com diversos instrumentos musicais utilizados no Nordeste, a exemplo do triângulo, zabumba e pandeiro. Curioso dizer que a Casa da Cultura, onde antigamente funcionou um presídio hoje abriga lojas de artesanato, inclusive com as instalações onde antes eram as celas dos presos. Pela cidade, estão mais dois espaços imperdíveis: o atelier e o castelo dos Brennand. O atelier encanta pelo seu misticismo, jardins enormes e a incontável coleção de obras de cerâmica. É tanta obra que dá pra ficar meio atordoado, sem saber direito para onde olhar, um espaço místico. O castelo de Brennand tem o mesmo impacto impressionista, com um caminho lardeado por palmeiras imperiais. Obras e exposições de artistas internacionalmente conhecidos estão lá. É possível encontrar centenas de quadros, livros, moedas, além de peças em mármore, marfim, vidro, madeira, porcelana, entre outros materiais. Tanto o atelier quanto o Instituto dos Brennand são locais que devem ser admirados sem pressa, pois cada detalhe pode reservar uma grande surpresa aos olhos de quem vê. Quase dentro de Recife, está Olinda, segunda cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Histórico e Cultural pela Unesco. Nos seus becos e ladeiras, casas e igrejas seculares, durante o Carnaval, a cidade recebe milhares de turistas que seguem os blocos de rua ao som de frevo, maracatu, afoxé, entre outros ritmos. Mas fora da maior festa brasileira, Olinda tem vida própria. É um passeio e tanto chegar no final de tarde para admirar uma paisagem rica em história e beleza natural. O ponto mais conhecido é o Alto da Sé, onde há um elevador panorâmico, barraquinhas de tapioca, sempre com movimento. Não muito distante de Recife está Calhetas, no Cabo de Santo Agostinho. A praia é bem pequena em sua extensão, possui mata nativa preservada e algumas rochas, sendo apontada por muitos como um pedacinho de Fernando de Noronha, dada semelhança com as praias de lá. Também estivemos em Noronha e você pode ler tudinho se clicar aqui. De Calhetas, muitos turistas seguem para a praia deCarneiros, eleita como uma das quinze praias mais bonitas do mundo pelo site TripAdvisor. Quando a maré está baixa, uma enorme piscina de corais é a grande atração do local. Vale a pena dar aquele mergulho com um snorkel. Areia fina

BUENOS AIRES sem mistérios!

A cidade mais charmosa da América do Sul tem gastronomia, entretenimento, belíssimas paisagens e um povo pra lá de acolhedor. Tudo bem que eles não ganharam a Copa do mundo no Brasil (para a manutenção da nossa honra), mas continuam despertando cada vez mais o interesse dos brasileiros em visitá-los. Ofertas de passagens aéreas: veja aqui muitas promoções! Encontre o seu hotel: as melhores ofertas para a sua hospedagem estão aqui. Faça um seguro viagem: compare e encontre aqui os melhores seguros do mercado! A queridinha do nosso continente, com seu ar europeu, segue flertando com turistas das mais diversas partes do mundo e de maneira tão generosa, que a maioria acaba decidindo voltar. Pois é, foi assim comigo também. Acabei fazendo bons amigos na cidade e voltei meses depois para visitá-los. Nada como voltar a um lugar que você gosta, não é mesmo? A capital portenha segue lotada de viajantes brasileiros, não é necessário nem mesmo saber falar espanhol direito. Eles entendem português e nós, vice-versa. As passagens aéreas para lá andam com preços muito atrativos; além disso, com uma carteira de identidade expedida a menos de dez anos ou passaporte válido, você tranquilamente desembarca na terra dos “hermanos”. Prepare-se para comer, beber, se divertir e viver como um rei! Há programas para todos os bolsos e gostos. Com a economia um tanto quanto bagunçada, a moeda deles tem perdido valor frente ao mercado. Em 2014, nossa moeda chegou a valer quatro vezes a deles, imagine só essa conta… Mas é claro que os preços variam muito, é preciso pesquisar. Os turistas mais consumistas ficam concentrados no calçadão da Florida, a rua mais comercial da cidade. Pra quem vai ao exterior pela primeira vez, não se assuste com as placas em outro idioma, nem com a arquitetura diferenciada dos prédios. Depois de algumas horas, certamente estará familiarizado e comprando alfajores ou gaseosas (refrigerantes) de melão, pêssego e tantas outras coisas nos pequenos mercadinhos. A cidade é plana, um convite a caminhada. Andei pelos principais monumentos incluindo o teatro Colón, obelisco, 9 de Júlio, casa Rosada e sua belíssima “plaza”, cemitério da Recoleta, floralis generica e muito mais! Pra quem ficou meio perdido com tantos nomes, procure o #TURISTEIRO que nós lhe ajudamos a desvendar tudinho de Buenos Aires e de qualquer outro lugar. Atendendo aos preguiçosos, o ônibus turístico leva a todos esses lugares e o deslocamento também é barato de táxi ou metrô, só não recomendo ônibus, pois só se paga a passagem neles com moedas e seus motoristas desviam as rotas na hora de hush, é fácil perder o local de onde se deve descer. Há também um sistema de bicicletas oferecidas e mantidas GRATUITAMENTE pela prefeitura da cidade, basta retirá-las em um dos inúmeros postos espalhados por toda parte. Só não se esqueça de andar com o passaporte, pois sem ele, você não pega bicicleta alguma desse sistema. Os amantes de museus vão adorar uma visita ao MALBA, mas lembrem-se de reservar um dia inteiro. Outro lugar que merece uma parada é a livraria El Ateneo, com seu enorme acervo de livros. Se ainda não leu nada sobre lá, tá na hora de saber que o local era um teatro antes de se tornar uma das mais famosas livrarias do mundo. Com sua estrutura totalmente preservada, são três andares e o subsolo, todos cobertos por livros, CD´s e DVD´s dispostos num acervo pra lá de completo. Fiquei tão empolgado que comecei até uma coleção nova: a de guia dos lugares por onde passei. Adquiri o primeiro exemplar, o da cidade visitada, com um detalhe: no idioma local. Falando da comida, não deixe de experimentar um churrasco argentino, prove o famoso chorizo (que na verdade é um bife de boi) compapas (batatas). Obrigatório tomar helado(sorvete artesanal) e promover rodízios de alfajores das mais variadas marcas, eu mesmo trouxe caixas e mais caixas dessa iguaria adocicada. Ainda tem os churros, o dulce de leche, milhões de variações de cremes de queijo e aquelas delicinhas que se chamam medialunas. Aprecie bons vinhos, ideal para assistir espetáculos de tango, mas eu particularmente prefiro admirar aos shows de malambo. Aí é questão de gosto. Aliás, por falar em preferências, fiquei bem satisfeito em tomar o fernet com coca-cola. Ai meu deus! Quase me esqueço das empanadas, Buenos Aires também faz parte do circuito de grandes espetáculos e eu tive a honra de assistir a dois deles: Wayra e Extravaganza. Do primeiro não vou dar nenhum detalhe, só digo que me seduziu tanto que até escrevi uma avaliação da experiência, como você pode leraqui. Graças aos meus bons amigos, no segundo espetáculo, foi preciso o uso de capa de chuva pois a platéia era constantemente respingada pela água que salpicava do palco móvel. Ainda tivemos fogo, música ao vivo, muita dança e até neve. Não à toa dele se chamar extravagância, saí do teatro Broadway boquiaberto, extasiado e crente que tinha acabado de ver uma apresentação do cirque du soleil. A diferença? O preço era muito menor e no meu caso, foi grátis, ganhamos cortesias. A noite portenha também é agitada, mas começa tarde. Antes de uma da manhã quase ninguém chegou ainda nas casas noturnas. E falando em bar, o que foi considerado o melhor da América Latina está na cidade e se chama Frank´s, com seus drinks exclusivos e música lounge da melhor qualidade. Só não vá sem a senha, tem que descobrir pelas pistas dadas lá no facebook, pois sem ela, não vão deixar você entrar. Minhas dicas pessoais para os amantes da noite são procurar pelas festas da Pachá e do Palácio Alsina. Imprescindível dizer que uma tarde perdida em Puerto Madero não mata ninguém. O bairro dedicado às mulheres é a prova viva de que lugares feios, sujos e mal cuidados podem renascer como verdadeiros oásis, arranha céus chiques e belíssimos parques. Destaque para apuente de La Mujer. O caminito fica próximo dali e guarda casinhas coloridas, local ideal para a compra de souvenirs. Amantes de futebol também vão adorar o estádio do Boca, que tem ainda um museu. Vale muito a pena também deixar um dia para visitar El Tigre no delicioso Tren de La costa e suas muitas

Fernando de Noronha: é possível!

Uns chamam de ilha da fantasia, outros de paraíso perdido. De acordo com o site Tripadvisor é lá que está a praia mais bonita do planeta. Com fama de “careira” e praticamente inacessível às classes menos favorecidas, o arquipélago de Noronha continua entre os destinos mais cobiçados pelos brasileiros e estrangeiros, afinal: quem nunca sonhou em visitar Fernando de Noronha? No início de 2014 tive o privilégio de conhecer o tão famoso pedacinho de terra que faz parte do nosso “brasilzão” e já foi território do Rio Grande do Norte, mas hoje pertence ao estado de Pernambuco. Na altíssima temporada, mas graças ao planejamento disponível no #TURISTEIRO, minha aventura saiu muito barata. Embarquei num voo doméstico, rumo a ilha da fantasia. Uma hora de voo, acrescente mais sessenta minutos do fuso de Brasília. Noronha é tão metida que tem até horário próprio, só dela. Mas nem por isso eu diria que aquela ilhota é antipática. Foi a primeira vez que saí do continente e o azul do mar parecia uma tela limpa, pronta para se colorir e ganhar formas de outro mundo. E isso era só o começo. Na descida, quem está sentado na janela esquerda da aeronave consegue avistar rapidamente os dois irmãos, o mais famoso cartão postal do lugar. Imigrei com a ajuda de funcionários simpáticos que distribuíam mapas e informações sobre a ilha. E então, finalmente tive aquela sensação de que estava noutra terra, pra não falar em outro planeta. Por lá, predominam as pousadas familiares, onde os turistas ficam hospedados no que já foi a casa de alguém, sendo comum os donos residirem nos fundos, já que o turismo é o principal meio de subsistência. Fiquei surpreso com tamanha simplicidade das pousadas, minha casinha provisória era um mimo, com duas funcionárias que de tão simpáticas, carismáticas e humildes, acabaram virando amigas. A ilha é tão tranquila que a porta de entrada do recinto principal não tinha sequer chaves. Qualquer hora do dia ou da noite, era só chegar e abrir a porta assim mesmo, sem aviso. Aliás, por falar em aviso, informo que Noronha está praticamente isenta de violência e tantos outros problemas que afligem o continente, um modelo que infelizmente não está sendo empregado no resto do país. Infelizmente, para sobreviver na ilha você terá que adotar a lógica do dobro. Só multiplicar o valor das coisas do continente por dois, afinal, é preciso entender que tudo chega lá de barco, nada industrial é produzido na ilha, então o turista é quem paga o frete. Mas calma, sem desespero, dá pra sobreviver por alguns dias, é possível comprar algumas coisas no supermercado que tem preços mais populares. Além disso, conforte-se ao saber que moradores da ilha pagam o mesmo valor que os turistas pelos produtos que consomem, então não se deve chamar isso de injustiça ou roubalheira. Tem que haver outro nome, aliás: deveria existir outra moeda. No final das contas, o preço de experimentar tudo oferecido por Noronha vale muito a pena e cabe no bolso de qualquer um. Além das belezas naturais, em qual outro lugar os caranguejos enormes não se importariam em posar para fotos. Onde mais os golfinhosnadariam livremente, sem medo de serem vistos. Em qualquer mergulho você certamente verá tartarugas, arraias, polvos, peixes de todas as cores e claro, tubarões. Os temidos animais carnívoros não oferecem perigo algum, nunca houve sequer um registro de ataques por aquelas terras. Há fartura de comida e de animais, de paisagens para observar, com ressalva de que lá é a casa deles e não a nossa, portanto se comporte como um bom visitante. Destaque para o mergulho com uma pranchinha (planasub), o pôr do sol do forte dos remédios, as caronas com desconhecidos, andar de bike pela rodovia e de nadar vendo um tubarão dentro da onda, coisas que jamais vou esquecer. Naquele minúsculo pedaço de terra ainda estão simplesmente as praias mais bonitas do Brasil (Praia do Sancho e Baía dos Porcos). E só falo Brasil porque insistem em dizer que tal lugar pertence ao nosso país. Senão, seriam as praias mais bonitas que já vi em toda minha vida, concordando com a eleição do TripAdvisor, sem exageros. Somadas aos contornos, morros, depressões e pedras, tudo é tão belo, mas tão belo, que chegam a fazer falta de educação por tamanha beleza. Difícil de explicar, tem que ver com os próprios olhos. Nesse ranking das melhores eu ainda colocaria a Praia do Leão, que não sei por qual motivo, acaba sendo ignorada nos guias e roteiros. Além de linda, é deserta, ótima para mergulhar, com um mar calmo e uma aquarela inteira de tons de azul. Importante lembrar que você não deve andar por nenhuma parte sem o protetor solar, água potável e algum lanche. Eu também recomendaria que você aprendesse alguma coisa sobre a tábua das marés, pois faz toda a diferença nos passeios. Portanto, me considero um cara de muita sorte pois tive o prazer de conhecer um dos poucos lugares onde a preservação ainda parece funcionar e a vida acontece de outro jeito. Muitos reclamam do excesso de procedimentos para mergulhar na atalaia, praia que deve ser fechada nos próximos anos dada à necessidade de preservar seu berçário marinho, mas entendi que tudo era realmente necessário, pois do contrário, não seria possível apreciar o que nela está vivendo; A exemplo também do monitoramento das tartarugas, que só ocorre duas vezes por semana e explica muito sobre os animais. Viver por lá alguns dias me fez acreditar que a vida ainda pode ser simples em algum lugar. E bem, seria um desaforo dizer que não pretendo voltar afinal, foram só 3872 fotos, quatro míseros dias. Por essas e outras, Noronha mexeu comigo. Foi uma lição de vida, de magia e de todas aquelas coisas que não sabemos direito como explicar. Se fosse um médico, prescreveria uma semana por lá a todos meus pacientes, ainda que não estivessem doentes. Vira e mexe, me pego repassando as fotos, incrédulo se de fato estive lá. Daí eu fecho os olhos, quase me belisco e lembro que sim, eu estive. Quer saber mais sobre essa experiência ou gostaria de falar diretamente